Publicado em 29 de março de 2017 às 10h15min
No universo da categoria de professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), tem-se aproximadamente 2.300 professores na ativa, sendo que desses quase 80% entraram na nossa instituição depois de 2003, período em que começou uma forte expansão no Ensino Superior Federal. Esses professores são as principais vítimas dessa bizarra Reforma da Previdência, proposta pelo governo golpista, que só pode apresentar essa proposta tão tosca, devido à sua própria ilegitimidade.
Professores que tem acima de 50 anos não escapam dessa “reforma”, entrando num limbo chamado de “período de transição”, também nefasto e para os professores do Ensino Básico Técnico e Tecnológico (EBTT) a proposta é cruel com as mulheres, aumentando em quinze anos o período em que a docente pode se aposentar. e em dez anos para a professora do Magistério Superior (MS).
A proposta arruína as pequenas e médias cidades do Rio Grande do Norte; estraçalha a vida das mulheres que vivem no campo; e é um potencial redutor de renda dos trabalhadores que ganham até dois salários-mínimos, que no RN chegam a representar 82% dos trabalhadores.
A UFRN já sente os efeitos da redução dos investimentos em Educação e um novo corte anunciado hoje (29/03) expõe a face puramente fiscalista desse governo que está no poder, ou seja, os treze anos de avanços estão concretamente ameaçados pelo conjunto de reformas que o governo que está no poder encaminha, assim como a vida das pessoas, que agora passam a ser tratadas como custo.
Por essa razão o ADURN-Sindicato conclama os professores a pararem suas atividades acadêmicas; conversarem com alunos e servidores sobre a ameaça que paira no ar; participarem das ações propostas pelo Sindicato (www.adurn.org.br) e às 15h participarem da manifestação organizada pela Frente Brasil Popular, em frente ao Instituto Federal, na Salgado Filho.
Pare por um dia e ganhe uma vida.
