FINEP e Innovation Norway debatem financiamento e inovação na área de petróleo e gás

Publicado em 17 de maio de 2013 às 09h53min

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 No segundo e último dia do workshop FINEP - Innovation Norway, na quarta-feira, 15/5, as empresas convidadas tiveram a oportunidade de conhecer detalhes de como funcionam as modalidades de financiamento via FINEP e das agências norueguesas, além da participação de especialistas e discussões em grupos. Foram debatidos temas sobre pesquisa, desenvolvimento (P&D) e cooperação em ciência, tecnologia e inovação (C,T&I), na área de petróleo e gás, no Brasil e na Noruega. A FINEP (Agência Brasileira da Inovação) e a Innovation Norway (Agência de Inovação da Noruega) promoveram o encontro, com apoio do Consulado Geral da Noruega, MCTI, Petrobras e Statoil (empresa norueguesa de petróleo e gás). Veja aqui a cobertura do primeiro dia do workshop.

Mauricio Alves Syrio, chefe do Departamento de Petróleo, Gás e Indústria Naval da FINEP, abriu a rodada de palestras com uma apresentação sobre os mecanismos de financiamento da Agência e os novos programas disponíveis - como o Inovacred e o Tecnova. Syrio lembrou que a área de petróleo e gás é prioritária para o Governo e, por conseguinte, para a FINEP, sendo o Inova Petro um reflexo disso: "a riqueza do petróleo e a oportunidade única de desenvolvimento que ele apresenta no Brasil no momento é imensa. A solução para abraçarmos todo esse potencial é a parceria, em níveis globais", disse Mauricio.

Financiamento norueguês
A Innovation Norway também detalhou suas modalidades de financiamento, durante a apresentação de Rune Andersen, representante da Innovation Norway e Cônsul Comercial da Noruega. Andersen explicou que a Agência valoriza projetos que gerem criação de valor, seja em forma de produtos de última geração ou conhecimento que se traduza em educação. "Existem inúmeras possibilidades de parcerias com empresas brasileiras, já que nosso mercado é pequeno, e nossas empresas, de alto valor tecnológico", afirma.

A representante do Conselho de Pesquisa da Noruega, Siri Helle Friedmann, entidade que também tem linhas de financiamento, disse que o Brasil "é uma das prioridades em termos de parcerias, especialmente na indústria petrolífera". Siri anunciou que ainda este ano será assinado um memorando de entendimento entre os dois países, para fomentar a cooperação.

Inovação no ES

O professor Tadeu Pissinati Sant'anna, Pró-Reitor de Extensão e Produção do Instituto Federal Espírito Santo (IFES), descreveu o Subsea Index, uma ferramenta para encontro de parcerias entre empresas e organizações relacionadas à indústria submarina, criada por ele. "É um banco de dados para criar oportunidades de negócios, fornecendo dados acessíveis e pesquisáveis de alta qualidade e relevância comercial sobre empresas do setor", explica. Sant'anna é membro da Agência de Inovação do IFES (AGIFES), que tem como foco estimular, gerir e apoiar atividades voltadas para a propriedade intelectual, o empreendedorismo tecnológico e a inovação.

Petrobras: 237 bilhões

As palestras foram encerradas com a participação de Ronaldo Martins, gerente de Gestão de Relacionamentos da Área de Materiais da Petrobras, que detalhou o cenário de oportunidades de negócios com a empresa, com o Plano de Negócios de 2013-2017: "Serão cerca de 237 bilhões de dólares para serem investidos nos próximos cinco anos. Nossa demanda de bens e serviços para esse período é, em si, um convite que fazemos a todos para negócios e parcerias", disse Martins.

Fonte: SBPC

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