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Publicado em 20 de maio de 2013 às 11h13min
Tag(s): Parceria
Com o objetivo de contribuir com a criação de uma nova geração de engenheiros, mais preocupada com as causas sociais e mais atuante no cenário mundial, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) está trazendo à Natal a ONG Engenheiros Sem Fronteiras. A fundação do novo núcleo acontece nesta quinta, 23 de maio, às 18h, no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA/RN.
Contando com a presença de membros do Núcleo, a solenidade marca o início da atividade da ONG e a consolidação da expansão da organização, que conta com o apoio do ADURN-Sindicato e do CREA/RN.
Palestra
No dia 24 de maio, às 14h30, no anfiteatro E da Escola de Ciências e Tecnologia, o Engenheiros Sem Fronteiras – Núcleo Natal promove palestra intitulada ‘’Engenheiros Sem Fronteiras no Brasil e no Mundo’’ a ser ministrada pelo diretor nacional da ONG, Micael Daher Jardim, para divulgação das ações do ESF no país e no exterior, bem como promoção do Núcleo Natal.
Engenheiros Sem Fronteiras
O Engenheiros Sem Fronteiras surgiu na França nos anos 80, e se espalhou por mais de 15 países, visando transferir tecnologia para comunidades fragilizadas, através de projetos nas diversas área de engenharia como infra-estrutura, saneamento básico, serviços ambientais que promovem melhoria de vida para a população.
Abaixo entrevista com o Micael Jardim, presidente Nacional da ONG Engenheiros Sem Fronteiras – Brasil.
1. Como surgiu a ideia de formação da ONG no Brasil?
Um estudante de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Viçosa foi à cidade de Nova York realizar um estágio. Lá, teve contato com a organização que já existe em mais de 40 países do mundo. Decidiu trazer para o Brasil e fundou em Viçosa, interior de Minas Gerais, o primeiro Núcleo.
2. Como funciona o Engenheiros Sem fronteiras?
Somos divididos em Núcleos e geridos por uma Sede Nacional. Os Núcleos realizam projetos sócias na área de engenharia afim de promover desenvolvimento social sustentável. Realizamos projetos de construção civil em instituições filantrópicas, projetos ambientais e educativos, como o projeto de inclusão digital.
3. Que projetos estão sendo desenvolvidos no País?
O projeto de inclusão digital, por exemplo, é bastante interessante. Pois, ensinamos pessoas a utilizarem o computador de uma forma que seja útil e divertida para elas. Pouco adianta desenvolvermos tecnologia se quem mais precisa não puder utilizá-la. Queremos que as populações mais baixas possam visitar, por meio do Google Maps, outros países, fazer compras online, ter acesso à conta de banco sem sair de casa.
Outro projeto interessante é implantação do 5S, uma ferramenta da Engenharia de Produção para melhorar a organização do espaço e aumentar a eficiência, em instituições de cunho social, como asilos.
4. Quantos núcleos foram formados e em que Estados?
Nossa meta, o Brasil 15, é estar em todos os estados do Brasil até o ano de 2015. Já existimos, ou estamos em processo de fundação de quinze Núcleos em seis estados diferentes: Paraná, Espirito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Fortaleza e, claro, Rio Grande do Norte.
5. O que significa a formação de mais um Núcleo no País?
Significa conseguir levar o nosso trabalho para mais uma cidade com o intuito de promover melhoria na qualidade de vida das pessoas e diminuição da desigualdade social naquele local. Além de contribuir para a promoção do trabalho voluntário no Brasil, algo que é comum nos países desenvolvidos e praticamente inexistente no nosso país. Algo que pode realmente, mudar a realidade socioeconômico em que vivemos e é extremamente pouco estimulado.
Estimulamos que estudantes universitários aprendam fazendo. Por isso, as pessoas devem procurar realizar projetos na sua área de atuação, contribuindo com a cidade e aprendendo na prática, levando o conhecimento adquirido na sala de aula, onde ele é mais necessário.
6. Qual a expectativa para o funcionamento da ONG no Rio Grande do Norte?
O Núcleo de Natal é a nossa primeira fundação no Nordeste. Ele já nasce com grande apoio, do sistema S, da Associação de Construtores, da UFRN. Eu, mesmo, irei à fundação, representando a Sede Nacional e pretendemos que este Núcleo estimule outras iniciativas no Norte-Nordeste do país, onde ainda somos incipientes.
7. Você poderia relatar experiências de intercâmbio dos Engenheiros Sem Fronteiras?
Em países desenvolvidos, como Noruega e Canadá, os Engenheiros Sem Fronteiras costumam realizar projetos em regiões carentes da África, Ásia e até América do Sul.
A princípio, o nosso interesse é atuar em esfera nacional. Os Núcleos compostos, majoritariamente, por estudantes devem atuar na própria cidade e região, pelas características dos participantes e, principalmente, da realidade do nosso país, sedento por iniciativas como esta.
Temos dois interesses em relação a intercâmbios: O primeiro, é conseguir receber engenheiros e estudantes de fora do país para participarem dos nossos projetos, como já ocorreu, quando vieram do ESF-Maryland realizar um projeto na Ilha das Peças no Paraná e deve ocorrer novamente, pois temos algumas negociações em realização. Assim, eles aprendem e adquirem experiência internacional, e a gente aprende com eles realizando projetos e desenvolvendo o nosso país.
O outro interesse é realizar intercâmbio entre Núcleos. No qual será possível realizar troca de experiência em projetos e em gestão.