No Dia Nacional de Luta, classe trabalhadora protesta de ponta a ponta do país

Publicado em 12 de julho de 2013 às 09h34min

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Convocados pelas centrais sindicais e movimentos sociais trabalhadores e trabalhadoras realizaram na última quinta-feira por todo o Brasil inúmeros atos, manifestações e caminhadas no Dia Nacional de Lutas com greves e Mobilizações.
Dentre as bandeiras levadas para as ruas estão as reivindicações pelo fim do fator previdenciário, a redução da jornada para 40h semanais (30h para a saúde), reforma agrária, o combate à terceirização, entre outras. Todas elas contidas na Agenda da Classe Trabalhadora, aclamada na 2ª Conclat (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora), em junho de 2010.
Em todos os estados, a CTB unificou forças com as demais centrais sindicais, estudantes, trabalhadores sem terra, e o movimento social em geral, para mostrar ao governo federal que os trabalhadores querem avançar em um projeto progressista, que defenda a valorização do trabalho, a soberania da nação e a distribuição de renda.
Em Natal, a mobilização foi pacífica e, de acordo com informações da Polícia Militar, reuniu 8 mil pessoas. A multidão era formada em sua maioria de entidades sindicais e partidárias.
Já pelas 9h, horário marcado para início da manifestação, as pessoas começaram a se reunir no cruzamento entre as avenidas Senador Salgado Filho e Bernardo Vieira, no Tirol, local escolhido como ponto de partida. O trajeto foi divulgado pelas Centrais Sindicais e o destino era a avenida Roberto Freire, em Ponta Negra. Pelo caminho, vários estabelecimentos comerciais colocaram tapadeiras nas portas numa tentativa de impedir investidas contra as fachadas, como aconteceu em outras oportunidades. Mas não foi necessário. Em nenhum momento qualquer loja foi atacada pelos manifestantes. As polícias Militar e Rodoviária Federal acompanharam o trajeto de longe. Segundo o major Antônio Marinho, do 1º Batalhão da PM, a ordem era garantir o direito de se manifestar. De toda forma, o oficial confirmou a presença de policiais infiltrados na movimentação, para identificar pessoas que possivelmente viessem a causar “tumultos”. O comandante geral da corporação, coronel Francisco Canindé de Araújo Silva, informou que não foi registrada nenhuma prisão. Trezentos homens da PM participaram da ação.
Os sindicatos de categorias da educação, saúde, segurança, se reuniram com representantes de outros serviços, como frentistas e da construção civil, e a militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, movimento feminista, da #RevoltadoBusão, da Assembleia Nacional dos Estudantes (Anel). Também estiveram no protesto militantes do Partido dos Trabalhadores (PT), do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) e do Partido Comunista do Brasil (PcdoB).

*Com informações do Portal da CTB e da Tribuna do Norte

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