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Publicado em 07 de novembro de 2013 às 10h08min
Tag(s): Educação
O Brasil melhorou sua afinidade com o inglês, mas ainda deixa muito a desejar nesse aspecto. No chamado Índice de Proficiência em Inglês 2012 (EPI, na silga original), o país ocupa a 38ª posição dentre 60 países ranqueados de acordo com seu domínio do idioma de Shakespeare. Esta foi a terceira edição do levantamento da Education First, empresa de educação internacional especializada em intercâmbio cultural. Na avaliação anterior, de 2011, o Brasil aparecia em 46º lugar.
Apesar de ter subido seis colocações, o país ainda figura dentre os de "proficiência baixa" em inglês, com 50,07 pontos. Levando-se em conta o desempenho desde 2009, quando foi feito o primeiro EPI, o Brasil ganhou 2,80 pontos, o que é considerado uma "grande mudança" para a EF.
No terceiro relatório do EPI, foram utilizados dados de provas de 750.000 adultos de inglês, examinados em 2012. Ao todo, foram testadas as habilidades de aproximadamente cinco milhões de adultos de todas as partes do mundo durante um período de seis anos.
Veja aqui o ranking do terceiro relatório do EPI.
Para o diretor da EF Brasil, Luciano Timm, a melhora do país no ranking está atrelada ao crescimento econômico vivenciado nos últimos anos. No entanto, segundo ele, o Brasil precisa adaptar sua metodologia de ensino se quiser continuar avançando posições.
- Este é o ponto principal. Se tivermos dois alunos, um com deficiência na parte oral, e outro em gramática, eles vão estudar na mesma sala de aula, com os mesmos conteúdos. Isso não é possível mais atualmente - afirmou Luciano.
Os países nórdicos mantiveram-se no topo da tabela, com Suécia em 1º, seguida pela Noruega e Holanda. Dentre os latinoamericanos, o melhor colocado é a Argentina, em 19º lugar, à frente de Uruguai (29º) e Costa Rica (37º). Já dentre o grupo dos Brics, o Brasil é o último colocado.
Pelos dados de 2012 da Associação Brasileira de Franchising, o Brasil abriga 6.215 filiais de mais de 70 escolas de idiomas. Aulas particulares com professores de inglês nativos custam entre 30 e 50 dólares por aula, mais de 10% do salário mínimo. É por isso que, de acordo com o relatório da EF, "parece que apenas cidadãos de classe média ou alta podem custear essas aulas". Perguntado se o ensino ainda é elitizado no Brasil, Luciano respondeu:
- Não deveria ser, mas é claro que ainda temos limitações.
Fonte: O Globo