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Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 09h36min
Tag(s): Educação
A presidenta do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UniverCidade, a estudante de relações internacionais Letícia Portugal, disse que a preocupação dos alunos da instituição é que grande parte dos universitários é composta por bolsistas, que não seriam atendidos com a transferência para outras universidades.
O diretor da UNE e aluno de letras Igor Mayworn, que estava no grupo que foi retirado do gramado do Congresso em Brasília, veio para o Rio apenas para ajudar na organização da manifestação
“A medida do MEC [Ministério da Educação] de transferir os estudantes não garante as bolsas e isso implica que a maioria dos alunos vai para a rua, porque não têm condição de pagar. E ainda temos uma grande parte de formandos. É uma situação grave. Só a federalização pode ajudar”, disse.
Letícia participou na última terça-feira (21), no centro do Rio, da manifestação que reuniu 500 pessoas, segundo cálculos da Polícia Militar, para pedir a federalização da instituição e da Universidade Gama Filho. Do alto do carro de som da manifestação, ela disse que se a educação fosse prioridade no país, não haveria tanta violência.
O professor de turismo e de comunicação da UniverCidade, Ricardo Oliveira, disse que os problemas na instituição se arrastam há três anos, incluindo atrasos nos pagamentos dos professores. Ele defendeu que a questão seja analisada por um grupo ligado ao Ministério da Educação e até por especialistas em causas jurídicas. Para Oliveira, o descredenciamento das instituições foi um erro. “O descredenciamento não é bom para ninguém. É um jogar a poeira para debaixo do tapete. Um problema que se arrasta por muito tempo”, disse.
A professora de direito Regina Cavalcanti disse que os problemas que atingem também os funcionários da UniverCidade vão além dos salários. Segundo ela, a instituição também não pagava os direitos trabalhistas dos empregados. “Desde 2003 que não temos o Fundo de Garantia [do Tempo de Serviço] depositado. Uma amiga foi retirar o fundo para comprar um imóvel e não pôde porque não tinha fundo. Salário integral a gente não recebia. Por isso estamos neste movimento”.
O diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE) e aluno de letras Igor Mayworn, que estava no grupo que foi retirado do gramado do Congresso em Brasília, veio para o Rio apenas para ajudar na organização da manifestação, mas vai voltar à capital federal amanhã para continuar fazendo pressão no governo federal. Ele disse que um outro grupo de estudantes vai viajar também para se juntar aos manifestantes que permaneceram em Brasília depois que foram soltos pela Polícia Civil.
“Nós queremos ser recebidos pela presidenta ou que federalizem as instituições. Se o Gilberto Carvalho nos receber e falar que vai federalizar a gente está satisfeito. A federalização é possível e tem total respaldo jurídico com todas as condições técnicas e políticas”, disse.
Fonte: Agência Brasil