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Publicado em 02 de maio de 2014 às 10h38min
Tag(s): Trabalhadores
Em sua capital, Havana, Cuba comemorou nesta quinta-feira outro Primeiro de Maio com grandes manifestações, entre os frequentes pedidos para se elevar a eficiência econômica, críticas aos Estados Unidos e mensagens de apoio ao governo da Venezuela e ao seu presidente, Nicolás Maduro.
Mais de meio milhão de cubanos, segundo estimativa oficial, participaram do desfile central pelo Dia dos Trabalhadores na emblemática Praça da Revolução, em Havana, sob a liderança do presidente Raúl Castro, que como de costume acompanhou a marcha de uma tribuna no monumento dedicado ao herói cubano José Martí.
O único orador da jornada foi o novo secretário-geral da Central de Trabalhadores de Cuba (CTC), Ulises Guilarte, com um discurso no qual reiterou pedido de apoio dos trabalhadores para acrescentar "eficiência" e "produtividade" diante dos desafios que o país enfrenta.
"As tarefas econômicas e sociais que enfrentamos são a cada dia mais complexas e difíceis. Para conseguir seu cumprimento será definitivo e transcendente o respaldo majoritário de uma classe operária como a nossa, forjada na luta", afirmou Guilarte.
Não faltaram as referências críticas aos Estados Unidos como "um poder imperial que não renuncia a mudar o curso da história também agora mediante o emprego de métodos mais sofisticados e encobertos para dividir e subverter".
Guilarte se referiu ao "caso Zunzuneo", a rede social de telefones celulares organizada pelos Estados Unidos em Cuba, e qualificou esta ação como uma "estratégia subversiva" do país americano contra a ilha.
O Primeiro de Maio também serviu para reiterar o apoio de Cuba ao governo da Venezuela, seu principal aliado político e econômico, e ao presidente Nicolás Maduro "diante das ações desestabilizadoras da direita reacionária" no país sul-americano.
Durante o desfile foram exibidos cartazes com a imagem de Maduro e muitos com o rosto do falecido Hugo Chávez. Como é habitual, grande parte dos manifestantes carregavam imagens do ex-presidente cubano Fidel Castro (que deixou o poder em 2006), e do atual governante, seu irmão Raúl.
As marchas convocadas por sindicatos e organizações sociais colombianas por conta do Dia do Trabalho transcorriam com tranquilidade, atjé as 16h desta quinta-feira (horário de Brasília) nas principais cidades colombianas , ainda que com protestos pela greve de setores agrários.
As centrais operárias Confederação Unitária de Trabalhadores (CUT), Confederação Geral de Trabalhadores (CGT) e Confederação de Trabalhadores da Colômbia (CTC), saíram às ruas para reivindicações e apoiar a greve no campo, que hoje completa quatro dias.
Os manifestantes em geral mostravam cartazes e gritavam palavras de ordem em favor do trabalho digno, e as autoridades não tiveram notícias sobre incidentes ou desordens.
Em Bogotá, a mobilização começou no Parque Nacional, de onde partiu rumo à praça de Bolívar, no centro da cidade. Em Medellín, a segunda maior cidade do país, o ato ocorreu no Parque de Boston, convocadas pela CGT. Enquanto isso em Cali, a marcha convocada pela CUT começou seu percurso no parque das Bandeiras e seguiu até o Coliseu Mariano Ramos.
Fonte: Rede Brasil Atual