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Publicado em 05 de agosto de 2014 às 15h26min
Tag(s): CERES
O encontro realizado pelo PROIFES-Federação com o Ministério da Educação e Cultura (MEC), em junho, para tratar dos problemas relacionados à expansão das Universidades Federais, já traz frutos para a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, sobretudo para o Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres).
Durante a reunião, a diretora do Ceres, professora Ana Maria Pereira Aires, que foi ao encontro como representante docente do interior do Estado, entregou ao secretário da Secretaria de Educação Superior (SESu), Paulo Speller, um documento relatando os problemas do Ceres.
De acordo com a professora Ana Aires o documento foi um dos primeiros procedimentos tomados quando teve início a sua gestão, ele aborda principalmente como o Ceres se encontra em termos de estrutura física e já havia sido encaminhado a reitoria, por isso algunss encaminhamentos do documento inicial já haviam sido respondidos pela administração da Universidade. Para ser entregue ao MEC o documento foi atualizado, excluindo as questões que já haviam sido resolvidas ou que já estavam encaminhadas.
“Nós fizemos esse levantamento e o denominamos ‘documento diagnóstico do Ceres Caicó e Currais Novos’. Nesse documento a gente descreve como se encontra o setor, colocamos uma foto para demonstrar que o que foi diagnosticado realmente procede e em seguida a gente aponta aquilo que consideramos como uma possível solução”, explica a professora Ana Aires.
No documento, ainda são abordadas questões como obras paradas e a ausência de ginásio poliesportivo, cantina, restaurante universitário e prédios destinados a laboratórios.
Como o documento é voltado apenas para as deficiências físicas dos campi, durante a reunião a professora aproveitou a oportunidade e também falou sobre a questão de fixação de profissionais nas universidades do interior. Ela deixou como encaminhamento para o MEC a sugestão de criação de uma politica de fixação de doutores e demais funcionários nestes locais de trabalho, “Nós temos muita dificuldade de formar quadros no interior, pois as pessoas entram e saem”, disse a professora.
Em resposta ao documento entregue pela professora, o MEC entrou em contato com a reitoria da UFRN para verificar como a administração está encaminhando a resolução dos problemas elencados no documento. Ao responder ao MEC a administração da Universidade aproveitou para pedir apoio ao Ministério.
A UFRN foi a única instituição que levou um documento representativo, a professora Ana Aires agradeceu pela oportunidade dada pelo sindicato e afirmou que achou procedente sua participação na reunião, pois só quem está no interior, que vivencia os problemas do interior, é que sabe expor sobre eles.
Dando continuidade à discussão sobre a expansão das IFES, está prevista a abertura de uma agenda de encontros mensais temáticos, com cinco encontros de agosto a dezembro, para os quais serão convidados os representantes dos sindicados federados, que terão a oportunidade de participar ativamente do debate.