Inovação tecnológica é tema de debates no seminário do Reuni

Publicado em 24 de julho de 2009 às 10h47min

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Com o tema Ciência, pesquisa e inovação tecnológica: produtos acadêmicos, patentes e distribuição dos resultados, reitores e pró-reitores das universidades federais debateram o desenvolvimento tecnológico e científico das instituições federais de educação superior, durante o 7º Seminário Nacional do Reuni.
O diretor de programas temáticos e setoriais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), José Oswaldo Siqueira, destacou a importância dos processos de inovação como fatores básicos para a transformação do modelo econômico de uma sociedade.
“A economia mundial é cada vez mais baseada na geração e, principalmente, na apropriação e real distribuição do conhecimento”, disse ele. “Nesse sentido, as universidades brasileiras, que ao longo dos anos se consolidaram como centros de excelência, possuem papel fundamental”, destacou.
Para Siqueira, as instituições federais de ensino superior (Ifes) constituem-se como fontes constantes de produção de conhecimento. “Principalmente com os planos de expansão e reestruturação, as universidades federais representam hoje um verdadeiro banco de novas idéias.”
O secretário de tecnologia industrial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Francelino Lamy Grando, falou sobre os desafios da efetiva implantação da Lei de Inovação, aprovada em dezembro de 2004, e que institui medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica.
“A importância da inovação para o desenvolvimento tecnológico do país já é um consenso na sociedade”, observou, “mas ainda existe a necessidade de uma profunda mudança cultural, tanto no empresariado brasileiro, que precisa investir e acreditar na inovação tecnológica, quanto no meio acadêmico.”
Grando destacou ainda como estratégica a combinação entre a produção de conhecimento das universidades e os princípios inovadores que atendem às demandas de agentes externos, como o mercado e as demandas governamentais.
“Em um mundo em que a principal propriedade é a imaterial e não mais a material, a produção intelectual da rede federal de educação superior ganha um protagonismo que era impensado há alguns anos.”

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