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Publicado em 08 de julho de 2015 às 10h05min
Tag(s): Campanha Salarial
Nesta terça-feira (7), O PROIFES-Federação e mais 30 entidades reuniram-se com o Secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Sérgio Mendonça. Os servidores rejeitaram a proposta do governo de reajuste salarial de 5,5% para 1° de janeiro de 2016; 5% para 1° de janeiro de 2017; 4, 75% para 1 ° de janeiro de 2018; e 4,5% para 1° de janeiro de 2019, feita oficialmente durante reunião realizada no dia 25 de junho (leia mais).
De modo geral, as entidades afirmaram que os índices de reajuste apresentados pelo MPOG são insuficientes, classificaram como fundamental a criação de mesas setoriais devido às peculiaridades de cada categoria e colocaram-se contra negociação plurianual, dado o histórico de 2012 e a fragilidade política do governo.
Segundo o Vice-presidente e Diretor de Comunicação do PROIFES-Federação, Daniel Christino (ADUFG Sindicato), “Sérgio Mendonça respondeu defendendo o índice apresentado pelo governo, considerando-o razoável no contexto atual de crise. O Secretário disse que é muito importante para o governo a previsibilidade da folha – daí os quatro anos – e que os cálculos foram pensados já prevendo possíveis reestruturações de carreiras e alteração de benefícios, que podem ser discutidos nas mesas setoriais”.
O representante do ministério afirmou que estão confirmadas as mesas setoriais e solicitou o prazo de uma semana para estabelecer agenda. “Mendonça ressaltou que não é uma equação simples equilibrar as demandas específicas das carreiras com os índices apresentados e, por fim, acenou com a possibilidade, embora remota, de extensão do prazo de negociações para além de 21 de agosto, desde que as negociações sejam produtivas e a extensão seja referendada pelo Congresso Nacional”, pontuou Daniel Christino.
Após a reunião, as 23 entidades do Fórum Nacional de Servidores Públicos Nacionais deram início a discussão.
Fonte: PROIFES-Federação