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Publicado em 17 de março de 2016 às 15h48min
Tag(s): Na Trilha da Democracia
Com o objetivo de debater a conjuntura política vivenciada pelo país, o papel da Petrobras no mercado de petróleo, os impactos da Operação Lava Jato nas conquistas da empresa e a participação da estatal na exploração do pré-sal, a segunda edição do projeto “Na Trilha da Democracia” traz à Natal o ex-diretor da Petrobras e geólogo, Guilherme Estrella.
O evento, marcado para o próximo dia 28 de março, às 19h, no auditório Otto Brito de Guerra, prédio da Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), é uma realização do ADURN-Sindicato, Sindipetro/RN e Frente Brasil Popular, que nesta edição conta com a parceria da Associação Brasileira de Engenheiros da Petrobras (AEPET-NS) e da Associação de Geólogos do Rio Grande do Norte (AGERN).
A expectativa é de que a iniciativa promova a discussão sobre o papel estratégico da Petrobras na economia do Brasil e geopolítica mundial, e os desdobramentos da atuação da justiça brasileira com as denúncias de corrupção nas atividades da empresa.
Conhecido por sua firme e intransigente postura em defesa da soberania nacional e afirmação da empresa brasileira de capital nacional, Guilherme Estrella tem questionado, em entrevistas e depoimentos à imprensa, a tentativa de desconstrução não só da Petrobras, mas do Brasil. Para o geólogo, há amplo reconhecimento internacional que o Brasil está destinado a transformar-se num decisivo protagonista da cena geopolítica mundial.
Na opinião de Estrella, os extraordinários resultados empresariais da Petrobras na última década, como de resto ao longo de seus mais de 60 anos, desmascaram e põem por terra os reais objetivos da campanha de desestabilização da Petrobras e do Brasil.
A avaliação que o geólogo têm feito é de que o pré-sal brasileiro é uma das mais importantes e estratégicas riquezas da nossa pátria, indispensável para que o Brasil, como nação soberana e detentora real de autonomia de decisão, se desenvolva social, econômica, tecnológica e politicamente.
Ao ressaltar que todos os méritos são da petroleira brasileira, Estrella defende a importância do caráter público da companhia. Para ele, nenhuma empresa privada faria o que a Petrobras fez.
O evento é gratuito e aberto ao público.
Guilherme Estrella
Carioca, formado em Geologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Doutor Honoris Causa pela Universidade do Porto, em Portugal e Doutor Honoris causa pela Universidade Federal de Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil.
O geólogo trabalhou na Petrobras por mais de 40 anos, quando exerceu vários cargos no Brasil e no exterior.
Na Petrobras, seu único emprego, exerceu os cargos profissionais de: geólogo-de-poço (Bahia); geólogo-de-interpretação-de-subsuperfície, geólogo-de-interpretação-de-bacias (Rio de Janeiro); e os cargos gerenciais de: gerente de exploração da Baspetro Iraque (Bagdá, Iraque); chefe do setor de interpretação das bacias da costa leste brasileira; chefe do setor de geoquímica orgânica do Cenpes; chefe da divisão de exploração do Cenpes; superintendente adjunto de exploração e produção do Cenpes; superintendente geral do Cenpes, quando se aposentou.
De 2003 a 2012, foi diretor de exploração e produção da estatal. Foi neste período que a Petrobras e o governo federal divulgaram as informações sobre as imensas reservas brasileiras de petróleo e gás em águas profundas, o que valeu a Estrella a designação de “descobridor do pré-sal” ou “pai do pré-sal”.
No início de julho de 2014, em celebração ao marco de 500 mil barris produzidos por dia no pré-sal, o ex-diretor recebeu uma placa das mãos de Dilma, reconhecendo o trabalho dele como um dos responsáveis pela descoberta e pelo avanço da exploração no pré-sal.
Exerce atualmente o segundo mandato de membro-eleito do Conselho Diretor do Clube de Engenharia, Rio, RJ.
Recebeu os prêmio :