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ADURN-Sindicato
Publicado em 02 de maio de 2016 às 14h22min
Tag(s): Entrevista
Após a realização da reunião do Conselho Deliberativo do PROIFES-Federação, no último sábado (30), o presidente do ADURN-Sindicato, Wellington Duarte, faz uma avaliação dos encaminhamentos do encontro, da atual conjuntura política e sobre a forma como a entidade irá encaminhar a participação da categoria docente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte no Dia Nacional de Mobilização pela Democracia, marcado para 10 de maio.
Confira a entrevista.
1. Qual a avaliação do Sindicato quanto à realização da reunião do Conselho Deliberativo do PROIFES-Federação?
A avaliação que o Sindicato faz é que a reunião foi bastante positiva, no sentido de que a Federação reuniu os sindicatos para debater o momento atual, as difíceis condições que nós estamos enfrentando, e reiterar sua defesa ao acordo salarial feito o ano passado. Nós precisamos ter a certeza absoluta de que este acordo salarial será cumprido. Outro ponto importante foi a reafirmação do nosso posicionamento contra o projeto de lei 257 que afeta diretamente a vida dos funcionários públicos de todos os entes da união nos próximos anos. Então, mesmo num momento complexo como este, a Federação mostra unidade, serenidade e postura democrática, discutindo com seus sindicatos os encaminhamentos das questões.
2. Como o Sindicato irá encaminhar a participação da categoria docente da UFRN no Dia Nacional de Mobilização, marcado para o próximo dia 10 de maio?
Foi aprovado na reunião nossa participação no Dia Nacional de Mobilização pela Democracia e o Sindicato pretende fazer com que os movimentos que estão atuando dentro da Universidade junto com os professores, como o DCE e o Comitê da UFRN pela Democracia, se articulem para pensar numa ação conjunta para o dia 10 de maio no que diz respeito a conscientizar a comunidade do perigo real de uma ruptura na ordem constitucional desse país. Nesse sentido, faremos uma consulta eletrônica, entre os dias 3 a 5 de maio, aos professores da ativa quanto ao engajamento da entidade nas atividades a serem realizadas no Dia de Mobilização.
3. Como o Sindicato tem atuado nesse processo de luta da Universidade contra o golpe?
O Sindicato, através da sua direção e com respaldo do Conselho de Representantes, tem participado das atividades da Frente Brasil Popular. Dentro dessa participação, nós estamos com o projeto Na Trilha da Democracia e vimos realizando ou contribuindo com debates, aulões abertos, entre outras ações. Então, nós estamos participando ativamente do processo de defesa da Democracia.
4. Que avaliação você faz da atual conjuntura política?
A conjuntura política hoje é extremamente complexa e bastante difícil já que nós estamos passando de forma célere por um golpe de Estado. Não adianta ficarmos aqui tangenciando sobre o que está havendo nesse país. Há uma ruptura anunciada de uma ordem constitucional em que uma presidenta da república está prestes a ser golpeada por divergências políticas e por coesão no Parlamento. Nós achamos que este tipo de procedimento golpista é uma ameaça a Democracia no sentido de que a instabilidade gerada por este golpe é uma incógnita.
Nós não sabemos para onde este país vai com a derrubada de uma ordem constitucional, que transformaria este país num estado de exceção, em que as leis ficariam secundadas por decisões tomadas sabe-se lá com que parâmetros. Então eu vejo no momento uma regressão bastante preocupante da nossa jovem e frágil democracia, mas que os movimentos sociais têm se mostrado bastante vivos e atuantes para que isso não ocorra.
Esperamos que não aconteça o pior e a resistência a este golpe continue firme e forte para que voltemos a ter uma normalidade democrática e possamos estabelecer acordos para sair dessa crise política e econômica.
Veja a cobertura completa da reunião do CD do PROIFES-Federação AQUI