Plenária Nacional cria Comitê em Defesa da Educação Pública

Publicado em 10 de junho de 2016 às 10h13min

Tag(s): Educação



A Contee (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino) promoveu nessa quarta-feira (8) a segunda edição da Plenária Nacional de Educação, no Grand Bittar Hotel,em Brasília. A principal deliberação das entidades presentes foi o lançamento  de um comitê de mobilização permanente. O PROIFES-Federação foi representado pelo presidente Eduardo Rolim de Oliveira (ADUFRGS-Sindical); pelo vice-presidente Flávio Silva (ADUFG-Sindicato); pelo diretor de Relações Internacionais, Gil Vicente Figueiredo (ADUFSCar, Sindicato). Ainda participaram do evento o presidente e o Secretário-Geral da ADUFC-Sindicato, Leonardo Monteiro e Ênio Pontes de Deus.
 
Composta por membros do movimentos sindical e estudantil e associações da educação, a plenária defenderam, sobretudo, a Democracia, a garantia da Educação Pública e gratuita, o cumprimento do Plano Nacional de Educação e o desenvolvimento soberano do Brasil. Vinte das entidades participaram do Fórum Nacional de Educação (FNE).
 
Para a coordenadora geral da Contee, Madalena Guasco Peixoto, a plenária é um espaço plural, que conta com uma diversidade até maior que o Fórum Nacional de Educação. A dirigente afirma que as entidades têm a responsabilidade de se posicionar perante a sociedade nesse quadro de mudança política. "O governo interino coloca em risco a democracia, o fórum, a Conferência Nacional de Educação e o avanços da educação", afirmou.
 
Em discurso, Eduardo Rolim falou da importância do fortalecimento da mobilização das entidades. "Agora há forte ataque aos direitos dos trabalhadores, restrição de posicionamento ideológico dos professores em sala de aula, fim do regime de partilha do petróleo, retirada do Ministério da Previdência Social no âmbito do Ministério do Trabalho, mostrando que para eles a previdência é gasto e não investimento social.A proposta do PROIFES é efetivamente a criação de um comitê nacional de educação, apostamos nessa ideia, precisamos de muita mobilização para resistir", pontuou.
 
O dirigente ainda lembrou que "é um absurdo a incorporação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação pela pasta das comunicações, demonstrando que o governo interino não dá nenhuma importância à Ciência". 
 
Também fizeram uso da palavra e reafirmaram a defesa da democracia: o coordenador do FNE, Heleno Araújo; Ariovaldo de Camargo (CUT); Maria Clotilde Lemos Petta (CTB); Iago Montalvão (UNE); Rafael dos Santos Pereira (FASUBRA); Janeslei Albuquerque (Frente Brasil Popular); Selma Rocha (Setorial de Educação do PT); Ana Maria Prestes (Comissao de Educacao do PCdoB e Fundação Maurício Grabois); Wellington Ferreira (Anpae); Shirleide Silva Cruz (Anfope); Míriam Fábia (Anped); Ivany Rodrigues Pino (CEDES); Pedro Vilela (FNDC); Dalila Andrade (Rede Estrado); Karine Moares (FORUMDIR); Antônio Lacerda (Contag); Ivonete Nascimento (UBM); Dimitri Silveira (Comitê de Educação pela democracia); Sumika Freitas (MIEIB); Gilvânia Nascimento (UNCME); Toni Reis (ABGLT); Analise da Silva (Fóruns de EJA do Brasil) e Catarina de Almeida Santos (Campanha Nacional pelo direito à educação).
 
Fonte: PROIFES-Federação
ADURN Sindicato
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