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Publicado em 11 de julho de 2016 às 11h10min
Tag(s): Movimentos
O movimento sindical volta a se unir. O motivo foi a declaração de Robson Braga, presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), sexta (8/7), na qual sugere jornada semanal de até 80 horas.
Agrava a declaração o fato de ter sido feita ao presidente interino, Michel Temer (PMDB), durante encontro com delegação da MEI (Mobilização Empresarial pela Inovação).
Em Nota de Repúdio, expedida ainda na sexta, assinada pela CUT, UGT, Força Sindical, CTB, Nova Central e CSB, combatem essa nefasta ofensiva. “Tal afirmação, que faz lembrar a situação da classe operária do Século 19, surge como provocação estapafúrdia ao povo brasileiro”, diz o texto.
Segundo a Nota, “a proposta de 80 horas semanais vai na contramão dos estudos sobre o trabalho. O Dieese aponta que a adoção das 40 horas semanais pode gerar 2 milhões de postos de trabalho”.
Diap
A Agência Sindical ouviu Antônio Augusto de Queiroz (Toninho), diretor do Diap, Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar. Para Toninho, a tentativa rápida da CNI de desmentir a declaração não apaga a agressão.
“A fala revela a mentalidade atrasada da classe patronal. Mais grave, ainda, vir de um empresário ligado à inovação. Que inovação é essa?”, questiona.
Toninho enfatiza que duas recentes agressões aos trabalhadores partem de entidades ligadas a Temer: “Além da proposta absurda do presidente da CNI, de 80 horas semanais, vale recordar que o vice da Fiesp, Benjamim Steinbruch, propôs horário de refeição de 15 minutos, sugerindo que o operário coma um lanche, em pé, enquanto opera a máquina”.
Série
A mentalidade atrasada da classe empresarial, já manifestada na tentativa de terceirizar tudo, será objeto de nova série de matérias na rede da Agência Sindical: rádio, TV, site, web e boletim eletrônico.
Fonte: DIAP