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ADURN-Sindicato
Publicado em 05 de agosto de 2016 às 10h35min
Tag(s): Encontro
Com o hall e auditório do Centro de Educação da UFRN absolutamente lotado, delegados e observadores, representando os sindicatos federados, convidados do Brasil e do exterior, estudantes de comunicação, profissionais da mídia, políticos, lideranças dos movimentos sociais e sindicais e a sociedade civil potiguar prestigiaram a cerimônia de abertura do XII Encontro Nacional do PROIFES-Federação, realizado em Natal.
O evento, que vai até o dia 7 de agosto, visa discutir os principais temas de interesse e reivindicações dos professores das universidades e dos institutos federais, e contou com a palestra da filósofa, escritora e artista plástica Marcia Tiburi , que fez a abordagem do tema Democracia e Intolerância.
Na mesa diretiva, as lideranças sindicais e institucionais da Educação Pública Superior. O presidente do PROIFES-Federação, Eduardo Rolim; o presidente do ADURN-Sindicato, Wellington Duarte; a reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Ângela Paiva Cruz; o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, Marcos Antônio de Oliveira; o secretário de Relações Internacionais da federação Nacional de Docentes Universitários da Argentina, Carlos de Feo; e a presidenta do ATENS Sindicato Nacional, Maria do Rosário Alves.
Abertura
A abertura foi feita pelo presidente do ADURN-Sindicato, Wellington Duarte, anfitrião do Encontro. Ao dar boas-vindas aos professores de todas as regiões do país, o dirigente ressaltou o caráter de ousadia e protagonismo político da capital potiguar. “Bem-vindos à terra dos heróis de 1935, homens de fibra que ergueram, de forma muito breve, o primeiro governo popular revolucionário da história da américa latina. Reverencio a memória de João Lopes; de Quintino Clementino de Barros; Lauro Lago; José Macedo; João Galvão e do sapateiro José Praxedes. Homens que ousaram dizer “não” às elites”.
E ressaltou o papel do PROIFES-Federação, dos sindicatos e dos docentes na atual quadra política que o país vivencia. “Saúdo o PROIFES-Federação, exatamente por se ousado. Por ser atrevido. Por querer mudar. Por querer um movimento docente democrático e plural, mas de luta e propositivo. Nossa tarefa, para a Federação é consolidá-la com uma entidade cada vez mais viva e democrática. Nossa tarefa, para a categoria é lutar permanentemente para que tenhamos uma universidade pública e gratuita, que respeite os professores. Nossa tarefa, para o Brasil, é a de resistência exige de defender a democracia e combater, sem tréguas, todas as aventuras golpistas”.
Consolidação da expansão do Ensino Superior
A reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Angela Maria Paiva Cruz, eleita esta semana a nova direção da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), ressaltou a necessidade em atuar na interlocução com as associações de professores, de técnico-administrativos, de estudantes e com a sociedade em geral, entre outros, para elaboração e execução de políticas para a Educação Superior e nos demais níveis de ensino.
“Compreendemos que a agenda de desenvolvimento econômico e social do Brasil depende em grande medida das nossas instituições federais, responsáveis por cerca de 90% da produção científica e tecnológica do país”, afirmou. Para a reitora, os gestores das instituições federais de ensino superior têm a responsabilidade de buscar, “com criatividade, competência, liderança e empreendedorismo gerencial, as condições para que os avanços alcançados na educação superior nesses últimos 14 anos tenham continuidade, visando sobretudo o atendimento das metas do Plano Nacional de Educação, o PNE”.
PROIFES-Federação
Após os pronunciamentos dos líderes sindicais que compuseram a mesa diretiva, o presidente do PROIFES-Federação, o professor Eduardo Rolim, agradeceu a presença de todos os convidados e reafirmou os compromissos da entidade. “O PROIFES não tem medo de estar em todos os espaços pela luta por uma educação universal, pública e de qualidade. Essa é a nossa busca diária”, pontuou.
Para o dirigente, o momento político no Brasil é desafiador e lembrou que isto acontece em um cenário mundial igualmente conturbado. “Nesse momento de resistência é preciso entender o papel das entidades sindicais frente a um processo de mudanças institucionais que estão longe de ser democráticas”, observou.
Rolim frisou que o Proifes, por ser uma entidade plural, precisa entender as diversas visões que existem internamente, porém sem admitir qualquer tipo de retrocesso. “Não aceitamos matrículas pagas nas universidades federais, não aceitamos a reforma da previdência da forma como está colocada, não aceitamos que se tire a obrigatoriedade da Petrobras do pré-sal”, disse.
À luz do quadro da atual conjuntura nacional, Eduardo afirmou que o “momento de resistência exige que todas as cabeças pensantes estarem juntas em defesa da Educação Pública” e ressaltou a disposição da Federação em enfrentar todas as medidas do governo do vice Michel Temer, que ocupa interinamente a presidência, consideradas como graves e preocupantes a medida que representam uma ameaça à educação pública.
Homenagem
A cerimônia também foi marcada pela homenagem ao professor Lúcio Hagemann, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com a exibição de um vídeo com depoimentos de familiares, amigos e colegas de profissão.
O prêmio PROIFES foi instituído como uma forma de homenagear professores federais que se distinguiram por sua trajetória acadêmica e, sobretudo, por sua valiosa contribuição no movimento docente e a construção do PROIFES.
Já foram homenageados os professores Peter Fischer da Universidade Federal de Goiás, professor Círio Simon da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a professora Matilde Alzeni dos Santos da Universidade Federal de São Carlos, e em sua última edição homenageou post mortem o vice presidente do PROIFES-Federação, professor Fernando Antônio Sampaio de Amorim da Universidade Federal do Rio do Janeiro, falecido no exercício da vice presidência.
Durante toda a cerimônia de abertura, foram realizados protestos ao governo interino do vice Temer em não reconhecimento ao que classificaram de “governo golpista”, com placas pedindo “Fora Temer”.