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ADURN-Sindicato
Publicado em 06 de agosto de 2016 às 11h45min
Tag(s): Encontro
Após um dia de intensos debates sobre a conjuntura nacional, autonomia universitária, perspectivas sindicais e desafios do movimento docente, delegados dos sindicatos federados de todas as regiões do país aprovaram nesta sexta, 5, um conjunto de resoluções sobre os dois primeiros temas de discussão do XII Encontro Nacional do PROIFES-Federação. As resoluções ainda serão submetidas à avaliação do Conselho Deliberativo da Federação, que acontece na próxima segunda-feira (8).
No tocante à discussão dos textos “Avanços sociais ameaçados: é preciso impedir retrocessos e garantir conquistas”, do professor Gil Vicente, ADUFSCar, e “O Ensino Superior gratuito é uma garantia de acesso a todos deve continuar”, do professor Eduardo Rolim, presidente do PROIFES-Federação, foram apresentadas, defendidas e aprovadas um total de 16 propostas.
Ainda no período da manhã, foram debatidos o projeto Escola Sem Partido e a autonomia universitária. As propostas aprovadas foram tiradas a partir da discussão dos textos “O Partido da Escola Sem Partido”, de Clúvio Buenno, da ADUFRGS Sindical, “Professores não são autônomos!”, de Guttenberg Martins, diretor do ADURN-Sindicato, “Escola sem Partido: um Partido na Escola”, de Alex Galeno, do ADURN-Sindicato, e “Escola sem Partido: uma ameaça à formação em Gênero e Diversidade”, de Leopoldina Cachoeira, da APUB Sindicato.
Os delegados presentes no XII Encontro Nacional do PROIFES, professores filiados às diversas entidades que formam esta Federação, decidiram manifestar-se em repúdio ao Projeto Escola sem Partido e a todas aspropostas a ele relacionadas nas esferas municipal, estadual e federal.
Este Projeto afronta o artigo 5º da Constituição Federal que garante a liberdade de expressão e o artigo 206 que garante a liberdade de ensino, constituindo-se em proposta inconstitucional.
No âmbito federal se expressa no PL 867/2015, PLS 193/2016, PL 1141/2015 e PL 7180/2014 dentre outras que propõe impedir, previamente, que professores falem sobre algo que “possa estar em conflito” com a convicção alheia o que contraria a Constituição., que também negam a liberdade de expressão garantida na constituição.
A “Escola sem partido” visa, portanto, amordaçar o professor e alienar o aluno de uma reflexão crítica sobre a realidade, para que se torne produto de uma única forma de pensar, ver, perceber, sentir. Ter partido não é o mesmo que se associar a um determinado partido político. Ter partido significa escolher, tomar parte em algo e isso é da natureza humana.
Destaca-se que este Projeto afronta a autonomia universitária e inviabilizará um conjunto de cursos e de atividades acadêmicas relacionadas, por exemplo, à temáticas relacionadas a Gênero e a Sexualidade, sob a desculpa de que tais discussões constituiriam uma ameaça à família.
Nesse sentido, apontamos para uma necessária, urgente e intensa mobilização de setores da sociedade ligados ao campo da Educação contra esta terrível ameaça, que comprometerá a educação escolar ao criminalizar a prática docente.
Natal, 05 de agosto de 2016.
No período da tarde, os debates foram feitos em torno dos desafios e perspectivas sindicais e do movimento docente no Brasil. Após o debate dos textos “Perspectivas do Movimento Sindical brasileiro e os Desafios do Movimento Docente e sua Organização”, das professoras Luciene da Cruz Fernandes e Livia Angeli Silva; “Da crise do denuncismo à crise do protagonismo”, de Lúcio Olimpio de Carvalho Vieira; “O Fortalecimento da Federação pelo fortalecimento do Sind-Proifes”, de Valdemir Alves Junior e Eduardo Rolim de Oliveira; “Mulher, negra, docente, sindicalista”, de Luciana Aparecida Elias; “Direitos Humanos, Políticos e Sociais e a Cultura do Estupro”, de Clúvio Buenno Soares Terceiro; “Carreira Valorizada = Aposentadoria Digna”, de Joviniano Soares de Carvalho Neto e Maristela Said; e “Ética em Tempo de Greve”, de Peter Fischer, foram aprovadas 31 resoluções.