A votação estará disponível na segunda-feira, 22/11, às 08h.
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ADURN-Sindicato
Publicado em 14 de março de 2017 às 11h51min
Tag(s): Reforma da Previdência
Nesta quarta-feira, 15 de março, sindicatos, centrais e movimentos populares apostam na realização de um dia nacional de mobilização e paralisação para influenciar as votações no Congresso contra a proposta de reforma da Previdência Social apresentada ao Congresso por Michel Temer.
Na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, os docentes estão sendo chamados pelo ADURN-Sindicato a parar as atividades acadêmicas para realização de um dia de mobilização, conscientização, luta e protestos. Diversas atividades estão sendo organizadas.
É fundamental que a sociedade conheça o que está em debate, o que pode ser votado no Congresso e o os prejuízos que esta proposta pode ter em suas vidas\", ressaltou o presidente do ADURN-Sindicato, Wellington Duarte, ao falar da estratégia de ampliar o número de atividades e debates na Universidade para levar informações que contradigam o discurso oficial.
Às 8h, será realizada uma panfletagem na parada do Circular, na lateral do shopping Via Direta. \"Vamos distribuir o material produzido pelo Sindicato para alertar os colegas, os estudantes, os servidores e a população sobre as ameaças da Reforma da Previdência, que coloca em risco toda a estrutura de proteção social construída a partir da Constituição de 1988”, esclareceu a vice-presidente do Sindicato, Gilka Pimentel. Logo em seguida, às 9h30, o professor Ivo Tonet, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), doutor em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), estará no pátio da lanchonete do setor I de aulas, onde debaterá a ‘Crise do capitalismo e a Crise da Educação”.
No período da tarde, o encontro acontece no auditório da Biblioteca Zila Mamede, campus central, às 15h, com a exposição do presidente do PROIFES-Federação, Eduardo Rolim, e integra o ciclo de debates que o Sindicato iniciou no mês de fevereiro para mobilizar e alertar a comunidade acadêmica e a sociedade civil sobre as implicações da PEC 287 que, se aprovada, pode alterar diversos artigos da Constituição Federal e estabelecer novos critérios para a aposentadoria.
A paralisação, que vai atingir todos os estados do país, inaugura um calendário intenso de mobilizações envolvendo centrais sindicais e movimentos populares contra a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 287/2016, que muda as regras da aposentadoria no país.
A proposta quer fixar a idade mínima da aposentadoria em 65 anos; quer que o tempo de contribuição para aposentadoria integral seja de 49 anos; quer que homens e mulheres e os trabalhadores rurais e urbanos tenham tratamento igual apesar das enormes diferenças que há entre eles. O próprio relator da PEC 287 na Câmara dos Deputados, Arthur Maia (PPS-BA), diz serem necessárias alterações na proposta.