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ADURN-Sindicato
Publicado em 31 de março de 2017 às 22h59min
Tag(s): Reforma da Previdência
Na passagem do 53º aniversário do movimento que depôs João Goulart, mais de 30 mil pessoas relembram as consequências de um golpe de Estado e tomaram as ruas de Natal contra o amplo pacote de ataques aos direitos trabalhistas, a flexibilização da CLT e o desmonte do Estado Social propostos pelo governo de Michel Temer (PMDB).
Com a marca da diversificada expressão crítica do povo brasileiro, milhares fizeram ecoar nas ruas o uníssono grito de #ForaTemer. O ato convocado pela Frente Brasil Popular em defesa de direitos e da Previdência Social e contra os retrocessos contou com o apoio do ADURN-Sindicato, centrais e movimentos sociais numa das maiores manifestações de rua da capital do Estado do Rio Grande do Norte.
A mobilização teve concentração no cruzamento das Avenidas Salgado Filho e Bernardo Vieira, e saiu em caminhada por 3 km até a Praça da Árvore de Mirassol. Durante todo o percurso, as palavras de ordem, faixas, cartazes e artes denunciavam a tentativa de desmonte da rede de proteção social.
Com a presença de trabalhadores, professores, estudantes, juristas, artistas locais, esportistas, movimentos sociais, sindicais, de mulheres e da juventude, lideranças do movimento sindical descontruíram o argumento do governo de que há rombo no caixa da Previdência e lembraram que ao lado desta excludente proposta, Temer impõe o congelamento de investimentos públicos por 20 anos e apresenta a nefasta tentativa de reforma Trabalhista.
“Foi uma mobilização expressiva e vitoriosa”, destacou o presidente do ADURN-Sindicato, Wellington Duarte, ao evidenciar que os efeitos das reformas da Previdência e Trabalhista são clara e diretamente compreendidas pela população.
Na avaliação do presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Moacir Soares, a ampla e expressiva participação da população no ato unitário deste dia 31 é uma demonstração de que a reprovação às reformas de Temer cresce nas pesquisas e nas ruas.
A senadora Fátima Bezerra (PT) afirmou que a manifestação foi uma “demonstração do sentimento da maioria da população brasileira de desaprovação ao governo que tomou à força o poder por meio de um golpe parlamentar” e destacou a importância do engajamento dos mais diversos setores na luta contra os retrocessos sociais e trabalhistas.
Para a vice-presidente do ADURN-Sindicato, Gilka Pimentel, a proposta de reforma do governo Temer pretende dificultar o acesso à aposentadoria e a outros benefícios previdenciários, limitar e arrochar os proventos e pensões e empurrar milhões de pessoas para os sistemas privados de previdência complementar.
O movimento aconteceu em clima tranquilo, e não foram registrados incidentes. Ao longo da gigante onda vermelha que cobriu a cidade de Natal, a cena mais comum foi composta de acenos e manifestações de apoio por um número grande de pessoas que acompanharam a caminhada de seus locais de trabalho, apartamentos, automóveis, ônibus e paradas do transporte coletivo.
Atividades na UFRN
Mais cedo, os docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte paralisaram suas atividades e realizaram panfletagens dentro e fora do campus central para influenciar as votações no Congresso contra as propostas de reformas Trabalhista e da Previdência Social apresentada ao Congresso por Michel Temer.
Às 8h, foi feita panfletagem na parada do Circular, lateral do shopping Via Direta. \"Buscamos alertar os colegas, os estudantes, os servidores e a população sobre as ameaças da Reforma da Previdência, que colocam em risco toda a estrutura de proteção social construída a partir da Constituição de 1988”, esclareceu a vice-presidente do Sindicato, Gilka Pimentel. Logo em seguida, 11h, a panfletagem aconteceu no Restaurante Universitário.
Caicó
Em Caicó, a Frente Popular pela Democracia reuniu cerca de 3 mil pessoas. A manifestação teve forte participação do ADURN-Sindicato e da comunidade acadêmica do CERES e após percorrer as principais ruas do município, a partir da Praça de Alimentação, foi finalizado com a realização de uma audiência com o governador Robinson Faria, que cumpria agenda administrativa na Ilha de Sant’Ana.
Segundo lideranças locais, o encontro tinha por objetivo sensibilizar o chefe do executivo estadual dos anseios da comunidade. "As divergências de pauta e conflitos de interesses deixou o consenso em aberto, porém com o indicativo de que as decisões serão influenciadas pela pauta da população", esclareceu o professor do CERES de Caicó, Alessandro Façanha.