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Publicado em 07 de abril de 2017 às 15h27min
Tag(s): Reforma da Previdência
Os riscos das reformas da Previdência e trabalhista foram debatidos nesta quinta, 6, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Morro Branco. De iniciativa da Igreja Católica, a atividade contou com a participação do ADURN-Sindicato e do professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), Dante Moura.
Na abertura da discussão, o padre Antônio Ranis falou na importância da população ter conhecimento das medidas que estão sendo tomadas pelos três poderes, que comprometem as garantias já conquistadas desde a redemocratização, e fez a leitura de uma nota assinada por Bispos de Natal, Mossoró e Caicó repudiando a reforma da Previdência.
O documento referenciado foi entregue aos representantes do Rio Grande do Norte no Congresso Nacional na última quarta-feira (5) pelo Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, o bispo de Caicó, Dom Antônio Carlos Cruz e o bispo de Mossoró, Dom Mariano Manzana.
Com a afirmativa que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16 ataca fundamentalmente o direito do povo brasileiro, a advogada do Sindicato, Andreia Munemassa, demonstrou como a contrarreforma impacta especialmente as mulheres, os mais pobres, os professores e aqueles que vivem do salário mínimo da Previdência Social e destacou os pontos mais críticos para aprovação da reforma.
Para Andreia, além de estar baseada na manipulação de dados, as mudanças propostas pelo governo Temer para a Previdência são cruéis e, na prática, cassam o direito à aposentadoria de milhões de trabalhadores.
Ao final, a advogada apresentou dados que apontam para o fato do Brasil, se submetido as mudanças propostas, ficar entre os países com as regras de aposentadoria mais rígidas do mundo, com critérios mais pesados do que o de muitos países nos quais a expectativa de vida é maior.
O professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) Dante Henrique Moura, encerrou o debate alertando os presentes de que o conjunto de reformas propostas por Temer são pontas de lança de um projeto maior para o desmonte do estado brasileiro e da rede de proteção social garantida pela Constituição de 1988. “O golpe não foi contra o governo deposto, mas aos direitos sociais dos trabalhadores”, afirmou Dante.