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ADURN-Sindicato
Publicado em 27 de abril de 2017 às 15h17min
Tag(s): Paralisação
A necessidade da rejeição e resistência contra as “reformas” trabalhista e da Previdência e a lei que permite a terceirização irrestrita dos contratos de trabalho emprestaram o tom à atividade mobilizatória do ADURN-Sindicato para o Dia Nacional de Paralisação no CERES de Caicó.
Docentes, servidores, estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, além de representantes de entidades organizadas da sociedade civil, se reuniram na entrada do campus na noite desta quarta, 26, para debater as consequências e alternativas às propostas de desmonte do Estado Social e de acabar com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e as garantias aos trabalhadores que ela registra.
A discussão aconteceu no momento em que a Câmara dos Deputados decidia pelo fim de uma legislação que ao longo das últimas décadas tem regulado as relações de trabalho. \"A decisão da Câmara dos deputados, tomada à revelia dos protestos e tentativas de obstrução da matéria, traz graves perdas a direitos duramente conquistados, limita o acesso à Justiça do Trabalho e enfraquece a representação sindical\", ressaltou o presidente do Sindicato, Wellington Duarte.
Com o resultado da tumultuada sessão que aprovou o texto principal do PL 6.787/16 por 296 votos favoráveis contra 177, o acordo coletivo prevalecerá sobre a legislação em vários itens, tornando o empregador o elemento mais forte de uma negociação.
Reforma da Previdência
A Reforma da Previdência também foi tema do debate, a assessora jurídica do Sindicato, Andreia Munemassa, expôs como a proposta do governo Temer (PMDB) afetará a vida dos trabalhadores, particularmente dos servidores públicos do regime próprio, e apresentou dados que nos impõem afirmar que a Previdência Social não é deficitária.
Durante a apresentação, Andreia destacou os pontos mais críticos para aprovação da reforma e, ao tratar das mudanças legais e constitucionais propostas pela Reforma da Previdência, apresentou os impactos da PEC para os servidores públicos do regime próprio, divididos em quatro gerações, evidenciando as perdas sofridas para cada uma.
Dia Nacional de Paralisação
Para Wellington Duarte, a paralisação amanhã em todo o país é o caminho para barrar os retrocessos na Previdência e na legislação trabalhista.
Convocada unitariamente pelas centrais sindicais (CTB, CUT, UGT, Força Sindical, Nova Central, CSP-Conlutas e Intersindical), com o apoio da Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo e movimentos sociais, também tem o apoio da igreja católica, através da CNBB, e das igrejas evangélicas históricas.