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Publicado em 19 de maio de 2017 às 08h42min
Tag(s): Projeto "Diálogos"
O governo Temer acabou e a saída para a crise está na forte conscientização e mobilização política do povo. A afirmativa é de Walter Sorrentino, que lançou ontem em Natal o livro “Anos que vivemos em perigo - A Crise Brasileira”, na estreia do Projeto “Diálogos”. Uma realização do ADURN-Sindicato e da Cooperativa Cultural da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
O debate, que em sua primeira edição contou com a parceria da Fundação Maurício Grabois e da Frente Brasil Popular, aconteceu no Centro de Educação, campus central da UFRN, e mobilizou a comunidade acadêmica após divulgação de graves denúncias contra Michel Temer.
Com a avaliação de que as forças políticas e sociais progressistas partem da resistência para uma contraofensiva, Sorrentino, que compõe a comissão política da Frente Brasil Popular, ressaltou a necessidade de uma frente ampla que ofereça perspectiva de futuro para o país. “No Brasil, a unidade é a bandeira da esperança”, afirmou.
Para Sorrentino, é preciso discutir uma nova agenda para o país, um programa popular de emergência, uma plataforma. “O governo Temer acabou. E esse ambiente de instabilidade e incerteza paralisa as reformas, congela a economia e agrava a situação política. O que fazer? Não há saída para o impasse político para essa conflagração que se criou no país sem chamar o povo a decidir que rumo quer votar”, ressaltou ao defender a convocação de eleições diretas.
Com a assertiva de que houve um golpe de Estado de modalidade parlamentar no Brasil, Sorrentino considera que o golpe aprofundou os impasses da vida nacional, a crise política e institucional, porque foi um golpe na democracia, sustentou a crise econômica, que se agravou pelo lado social, e criou um ambiente de instabilidade permanente, de imprevisibilidade dos acontecimentos. “O país esteve conflagrado, a sociedade esteve conflagrada, as instituições ficaram conflagradas, o Congresso e assim por diante”, avalia.
Para ele, o golpe continuou o sentido de desmontar uma ordem política e social instalada pela Constituição de 1988 e em seu lugar implantar uma nova ordem. “Ou seja, buscar um ciclo político conservador prolongado no Brasil e um regime conservador liberal autoritário”, pontuou.
Um golpe, na avaliação de Walter Sorrentino, de natureza antinacional, realizado por um consórcio político, judicial, midiático e empresarial, que atua em frete ampla para blindar a economia e impor uma agenda entreguista e antipopular. “As contrarreformas da aposentadoria e dos direitos do trabalho põe cruamente perante a maioria um dilema agudo que afeta toda sua vida e de seus dependentes”, considera.
Com a marca essencial da imprevisibilidade do curso dos acontecimentos políticos, a situação brasileira só será resolvida, segundo Sorrentino, quando as correntes democráticas, progressistas, da esquerda política e social forem capazes de traduzir a elaboração política na experiência viva do povo.