Por ampla maioria dos votos, Chapa 1 vence eleição na ADUFSCar

Publicado em 04 de setembro de 2017 às 16h41min

Tag(s): Sindicatos Federados ao PROIFES



Foi divulgado nesta sexta-feira, 1, o resultado das eleições para a nova diretoria do Sindicato dos Docentes em Instituições Federais de Ensino Superior dos Municípios de São Carlos, Araras e Sorocaba, ADUFSCar, em que a Chapa 1 – ADUFSCar Autônoma, Democrática e Independente, de continuidade da atual diretoria, obteve 67% dos votos válidos, o que corresponde a 550 votos, contra 275 de chapa concorrente, além de 25 votos brancos e nulos, em um total de 850 votantes.

A nova diretoria, que assume para o biênio 2017-2019, tem a seguinte composição:

A eleição foi precedidade de quatro debates entre as chapas concorrentes, que estão disponíveis na página da ADUFSCar, http://www.adufscar.org/, e também está disponível no youtube a entrevista do presidente eleito pela Chapa 1, Amarilio Ferreira Junior na rádio UFSCar, após a vitória.

Veja abaixo algumas das propostas da Chapa 1:

1. Continuar defendendo a manutenção do mecanismo de CONSULTA (em urna e eletrônica), tal como consta do Estatuto da ADUFSCar.

Essa é uma das principais divergências que temos com a oposição, que defende o fim desse mecanismo – as assembleias, segundo esses colegas, seriam terminativas e ‘soberanas’, ou seja, greves, por exemplo, seriam aí aprovadas sem que o conjunto dos professores fosse ouvido em Consulta, para referendar ou não a sua aprovação.

2. Manter a atuação local, nacional e internacional da ADUFSCar, em consonância com o exposto acima e em parceria com o PROIFES, com a continuidade da filiação da nossa entidade à Federação.
Essa é outra divergência – a oposição defende o retorno da ADUFSCar, que hoje é um sindicato autônomo, à condição de mera ‘Seção Sindical’ da ANDES, da qual passaria a depender politicamente e estruturalmente (antes de se filiar ao PROIFES, a ADUFSCar sequer tinha um CNPJ válido). Além disso, os repasses da ADUFSCar para o PROIFES são de 8% de sua arrecadação; eram de 26% nos tempos de ANDES – que os redirecionava para ‘estudantes combativos’, ‘movimentos sociais’ (via de regra vinculados à esquerda sectária), etc.

3. Lutar pela reestruturação das carreiras docentes e por patamares salariais que valorizem a profissão de professor universitário. (Magistério Superior/Ensino Básico, Técnico e Tecnológico). Etapa importante foi vencida, com o acordo de 2015 (implantação até ago/2019); alguns parâmetros, porém, precisam ajustes.
Esse é um eixo fundamental da atuação sindical. Nossa oposição afirma que esse não é papel central do sindicato, que deve ter caráter ‘ideológico’ e lutar pela construção de uma ‘sociedade socialista’ – essas são, a nosso ver, características da ação de partidos políticos.

Nossa chapa considera que o debate das grandes questões é importante, essencial mesmo, em especial no que tange à defesa de adequadas políticas públicas na educação; mas considera também que um sindicato de docentes tem obrigação de tratar com ênfase questões específicas e corporativas, como salários, carreiras e condições de trabalho.

4. Lutar pela expansão das IFES, com qualidade, garantindo condições de ensino e de trabalho adequadas.

5. Defender, intransigentemente, o ensino público, gratuito, laico e de qualidade.

6. Lutar pela retirada da Reforma da Previdência e pela revogação da EC 95.

7. Lutar em Defesa da Educação Pública, tanto em âmbito local como nacional, de forma integrada aos movimentos congêneres e às entidades da comunidade universitária da UFSCar e do IFSP/campus São Carlos.

8. Lutar pelo retorno do Brasil à normalidade institucional, posto que as políticas atualmente em curso no nosso País não correspondem às aprovadas em urna e, assim, configuram um desrespeito à vontade majoritária do povo brasileiro. Restabelecer efetivamente a democracia é urgente e fundamental.

9. Apoiar os docentes do IFSP e da UFSCar (EBTT) de forma a garantir condições físicas e estruturais para o pleno exercício do ensino, da pesquisa e da extensão, inclusive com a revogação da Portaria 17/2016.

10. Apoiar os docentes da UAC, defendendo junto à administração da UFSCar: tratamento igual ao do Magistério Superior (isonomia do controle de frequência); adequação da oferta de turmas, na UAC, ao quadro docente; reconhecimento do ‘status’ acadêmico da UAC, e busca de solução que o contemple; regulamentação da progressão para titular (EBTT).

11. Disponibilizar para os docentes do IFSP/Campus São Carlos, de imediato, um ‘Espaço de Convivência’, com a instalação de máquina de café, geladeira, sofás, cadeiras e demais itens necessários.

12. Continuar a disponibilizar o Auditório da ADUFSCar para atividades acadêmicas dos associados,manter o Cineclube ADUFSCar e, além disso, utilizar o espaço em questão para outras atividades artísticas.

13. Promover festas de confraternização dos docentes em todos os campi (UFSCar e IFSP).

14. Construir a Sede da ADUFSCar em Lagoa do Sino, no futuro imediato.

15. Ampliar as atividades culturais da entidade em todos os campi (UFSCar e IFSP).

Veja aqui esta e outras propostas da Chapa 1 – ADUFSCar Autônoma, Democrática e Independente.  

Fonte: PROIFES-Federação

ADURN Sindicato
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