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ADURN-Sindicato
Publicado em 06 de novembro de 2017 às 09h14min
Tag(s): Manifestação
No próximo dia 10 de novembro, os docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte estão sendo chamados à realização de um amplo movimento de reação ao desmonte do Estado, da Educação, da Saúde e de serviços públicos essenciais à sociedade.
Com uma pauta praticamente única aos setores democráticos, a defesa de direitos e da soberania nacional, movimentos sociais, sindicais, centrais, federações e confederações realizam um Dia Nacional de Mobilizações e Paralizações na véspera da entrada em vigor da contrarreforma da legislação trabalhista.
Com manifestações em locais de trabalho, a atividade inclui ainda atos de protesto, como o de Natal, que terá concentração às 14h na Praça do Relógio, bairro do Alecrim, com passeata até a agência da Caixa Econômica Federal no centro da Cidade.
Além da desregulamentação do trabalho, a data pretende preparar a sociedade para o enfrentamento a outras medidas do governo Temer, como a proposta de reforma da Previdência, o leilão das sociedades de economia mista, a entrega do pré-sal a empresas estrangeiras, o perdão de dívidas a sonegadores e bancos, e os ataques ao funcionalismo público.
Para a diretoria do Sindicato dos Docentes da UFRN, o Plano de Desligamento Voluntário (PDV), redução de jornada com redução de salário (MP 792/17), adiamento de reajustes e aumento da contribuição previdenciária (MP 805/17) e projetos que permitem demissão de servidor estável (PLS 116/17) estão entre as medidas anunciadas pelo governo Temer para desestruturar o serviço público federal no país e devem exigir disposição de luta de toda a comunidade acadêmica.
“A revogação de medidas como a Emenda à Constituição nº 95, insustentáveis ao futuro da nação, só será possível a partir da conformação política, capaz de reunir amplos setores organizados da sociedade e desinterditar o debate no país”, afirma o presidente do ADURN-Sindicato, o professor Wellington Duarte.