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Publicado em 14 de dezembro de 2017 às 10h42min
Tag(s): Direitos Humanos
O Grupo de Trabalho (GT) Direitos Humanos: Raça/Etnicidade, Gênero e Sexualidades do PROIFES – Federação divulgou nesta quarta-feira, 13, Carta contendo as Diretrizes do I Encontro Nacional de Direitos Humanos da entidade, realizado nos dias 30 de dezembro e 1 de novembro na cidade de Salvador, capital bahiana.
No documento, o GT expressa uma série de encaminhamentos, considerando um cenário nacional e mundial de crescimento do ultraneoliberalismo, do fascimo e outra expressões predatórias. “Como efeito, testemunhamos a agudização do extermínio de grupos considerados minoritários, o crescimento do fundamentalismo religioso pautando o debate político, o desmonte dos direitos e garantias sociais, com uma decorrente diminuição da democracia. Sem democracia não existem direitos humanos.”
Os representantes do GT pedem também aumento da reflexão, dentro dos sindicatos, “sobre a necessidade das ações que possam contemplar e ampliar a luta contra TODA e qualquer forma de violência contra as mulheres, negros, povos indígenas, LGBTQ, assim como, expressões e manifestações de LGBTQfobia, misoginia, racismos sobre as pessoas pela condição de sua cor, gênero e orientação sexual.”
Na carta, os integrantes do GT conclamam a Federação e seus sindicatos federados, entendidos como espaços de debates, formação, transformação e mudanças no âmbito da sociedade, dos movimentos sociais e sindicais, a “atuar na desconstrução de modelos seculares historicamente construídos sobre o masculino e o feminino nos seus espaços internos e no conjunto das lutas sociais.”
Leia abaixo a íntegra da Carta de Salvador do GT Direitos Humanos: Raça/Etnicidade, Gênero e Sexualidades do PROIFES – Federação:
DIRETRIZES DO I ENCONTRO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS
As professoras e professores, presentes nos dias 30 de novembro e 1 de dezembro de 2017, na UFBA, cidade de Salvador, durante o I ENCONTRO NACIONAL do GT Direitos Humanos: Raça/Etnicidade, Gênero e Sexualidades do PROIFES - Federação expressam um conjunto de encaminhamentos retirados do debate e da reflexão acerca da representatividade de negros, povos indígenas, mulheres, LGBTQ e outros grupos sociais, bem como nos movimentos sindicais.
Em um cenário nacional e mundial de crescimento do ultraneoliberalismo, crescem também o fascismo e outras expressões predatórias em nossa sociedade. Como efeito, testemunhamos a agudização do extermínio de grupos considerados minoritários, o crescimento do fundamentalismo religioso pautando o debate político, o desmonte dos direitos e garantias sociais, com uma decorrente diminuição da democracia. Sem democracia não existem direitos humanos. A luta sindical atua no conjunto da luta social pelo fortalecimento da democracia frente ao avanço do consórcio golpista, igualmente na defesa da laicidade do Estado, de ações afirmativas de reparação e equiparação das relações de Raça/etnicidade, Gênero e Sexualidades.
Considerando os seguintes documentos e legislações pertinentes:
Conhecimentos construídos, estudos, pesquisas assim como a crescente organização dos grupos e segmentos envolvidos apontam para a relevância do debate, da reflexão dentro dos sindicatos federados, sobre a necessidade das ações que possam contemplar e ampliar a luta contra TODA e qualquer forma de violência contra as mulheres, negros, povos indígenas, LGBTQ, assim como, expressões e manifestações de LGBTQfobia, misoginia, racismos sobre as pessoas pela condição de sua cor, gênero e orientação sexual.
Consideramos a urgência da ampliação da representação desses grupos e segmentos nos espaços de poder dentro da Federação, dos movimentos sociais e sindicais como parte de ações propositivas que permitam seu protagonismo, como sujeitos de fala, de direitos e de suas escolhas.
Os sindicatos precisam incorporar no seu fazer político a prática do respeito no cotidiano nas relações interpessoais e profissionais. Portanto, a Federação e seus sindicatos federados precisam atuar na desconstrução de modelos seculares historicamente construídos sobre o masculino e o feminino nos seus espaços internos e no conjunto das lutas sociais.
Sendo assim, há uma urgência de se entender que a Federação e seus sindicatos são espaços de debates, formação, transformação e mudanças no âmbito da sociedade, dos movimentos sociais e sindicais.
A continuidade do trabalho do GT dependerá da criação de novos espaços e debates a ser realizado no ano de 2018 e sucessivamente.
Para cada mulher, negro/negra, indígena e LGBTQ mortos por assassinatos, espancamentos, humilhações e suicídios decorrentes de preconceito levantemos a voz, nos indignemos e denunciemos a naturalização dos “corpos” marcados social e politicamente para morrer.
Assim sendo, indicamos ao Conselho Deliberativo que recomende aos sindicatos federados:
Por fim, repudiamos qualquer forma de opressão, violência ou censura aos movimentos sociais e progressistas que buscam a defesa dos grupos marginalizados e oprimidos, e citamos como exemplo a violência sofrida pelos colegas do NEIM, grupo histórico da UFBA na luta há 35 anos que tem sido vítima destas ações.
Fonte: PROIFES-Federação