PROIFES-Federação na 3ª Conferência Mundial da Mulher da Internacional da Educação, em Marrocos

Publicado em 08 de fevereiro de 2018 às 08h54min

Tag(s): Gênero



O PROIFES-Federação, representado por sua vice-presidente, Luciene Fernandes (APUB-Sindicato), e pela conselheira Matilde Alzeni dos Santos (ADUFSCar-Sindicato), participou da 3ª Conferência Mundial da mulher da Internacional da Educação (IE), na cidade de Marraquesh, no Marrocos, que se encerra nesta quarta-feira, 7, após três dias de intensos debates e trocas de experiências.

“O empoderamento econômico e político das mulheres esteve no centro das apresentações e foi a tônica das diferentes mesas e palestras do evento”, relatou Luciene, para quem as discussões realizadas na Conferência destacam claramante “a importância de se investir em lideranças mulheres para fomentar a igualdade de gênero em um mundo mais democrático”.

O foco da Terceira Conferência Mundial da Mulher do IE, que tem como tema "Encontrando um caminho através do labirinto: mulheres, educação, sindicatos e liderança”, foi identificar e relatar as dificuldades que encontram as mulheres no caminho para a educação, e as experiências de líderes profissionais nos sindicatos da educação. A conferência contou com mais de 300 participantes de diferentes países em diversas plenárias, workshops, sessões de discussão e debates ao longo de três dias.

Para Matilde, os debates foram relevantes “para compreender as várias culturas e o universo das mulheres dos países participantes, como elas estão inseridas na educaçãom na  política e na vida  sindical, com trabalho duro em um mundo patriarcal”.

"Nós não nos calaremos mais", ressaltou Ulrike Lunacek, ex-vice-presidente do Parlamento Europeu, na abertura do evento, destacando que “as mulheres precisam de um empoderamento econômico, porque a pobreza as exclui de uma carreira".

De acordo com Lunacek, as mulheres de seu próprio espaço para fortalecer-se, elaborar estratégias e avançar. Mas "reivindicar espaço requer coragem", disse ela. A sociedade e os sindicatos também precisam de estruturas para apoiar as mulheres - e as quotas também são necessárias, disse ela. "Para as mulheres que dizem que não querem ser uma mulher de cota, eu digo: "Quantos homens estão em suas posições só porque são homens, não porque sejam os melhores"? Precisamos de quotas para colocar as mulheres em posições de liderança e mantê-las lá, e assim as meninas podem ver modelos e podemos mudar as coisas".

Fonte: PROIFES-Federação com informações Internacional da Educação

Foto: Divulgação/IE

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