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ADURN-Sindicato
Publicado em 29 de março de 2018 às 15h13min
Tag(s): Direitos Humanos
“Por que estamos todos e todas aqui hoje? O que nos moveu a vir aqui? Para responder esses questionamentos, é necessário olhar o mundo que nos cerca e ver que o que acontece nele merece uma resposta”, foi com esse convite à reflexão que o presidente do ADURN-Sindicato, Wellington Duarte, abriu o lançamento do Núcleo de Direitos Humanos: raça/etnicidade, gênero e sexualidade, realizado nesta quarta-feira, 28 de março. O evento reuniu docentes, estudantes, lideranças dos movimentos sociais e sindicais e a sociedade civil, no auditório do Núcleo de Práticas Jurídicas do Campus Central da UFRN.
Para a reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Ângela Paiva Cruz, a criação do Núcleo é um marco histórico que representa não só um simbolismo dos tempos que estamos vivendo, mas também a maturidade do Movimento Sindical na UFRN. “Somos uma parte muito substancial da sociedade potiguar, aqui se replicam costumes, hábitos e comportamentos muito violentos, inclusive contra as mulheres e contra as minorias. Por isso, vamos seguir juntos trabalhando nas políticas e ações que garantam o respeito aos nossos direitos”, disse Ângela.
Além do desafio de envolver a comunidade universitária na construção de políticas e ações de Educação para os Direitos Humanos e a Democracia, o Núcleo também nasce com o desafio de desmistificar a ideia estereotipada sobre Direitos Humanos, que coloca que a temática só serve para defender bandido. Diante disso, a professora da UFRN e pesquisadora na área da antropologia do crime e sistema prisional, Juliana Melo, trouxe para o lançamento uma apresentação sobre o que é, de fato, a defesa dos Direitos Humanos. A mesa contou com a mediação da professora Isaura Brandão e com a participação de Cândida Souza, Representante do Centro de Referência em Direitos Humanos, Marcos Dionísio.
“O que os Direitos Humanos propaga é a ideia de que todos são iguais, e de que todos têm direitos independente de religião, sexualidade, do crime cometido. Uma das ideias centrais é o da dignidade da vida. Quem luta por Direitos Humanos luta pela dignidade de todos aqueles que têm a vida ameaçada”, ressaltou Juliana Melo.
Frente a esses desafios, o presidente do Conselho Estadual dos Direitos Humanos e Cidadania, Daniel Pessoa, considera a iniciativa do ADURN-Sindicato importante e necessária. Ele ressaltou que é preciso que as pessoas se percebam cada vez mais nesse contexto, “como dizia nosso querido Marcos Dionisio, a questão da violência é um espiral crescente que uma hora vai chegar em qualquer um, em todos nós. Então nós temos um papel histórico enquanto militantes, lutadores e lutadoras que procuram construir uma sociedade mais justa com diminuição das desigualdades sociais a partir dessa bandeira dos Direitos Humanos”, disse Daniel.
Wellington Duarte lembrou que dezenas de líderes populares foram executados desde 2017 representando a fragilidade que essas pessoas enfrentam ao se deparar com o enfraquecimento do Estado de Direito de natureza Democrática. “É nesse ambiente que o ADURN-Sindicato, seguindo a orientação do PROIFES-Federação, resolveu aglutinar professores para criar um espaço de discussão sobre a temática dos direitos humanos e o resultado foi este Núcleo”, afirmou o dirigente.
Durante o lançamento, foi exibido um dos vídeos do projeto audiovisual idealizado pelo ADURN-Sindicato, com o objetivo de trazer uma reflexão acerca dos desafios enfrentados pelas mulheres que ocupam espaços de poder, especialmente no âmbito da universidade. O vídeo é o primeiro de uma série que traz as trajetórias pessoais de nove mulheres: coordenadoras de curso, diretoras de centro, dirigentes sindicais e do movimento estudantil. O material está disponibilizado no canal do Youtube do Sindicato. Os presentes ainda tiveram a oportunidade de assistir a uma apresentação do Grupo Vocal Acorde.
Você pode assistir o vídeo da transmissão completa do evento na página do Facebook do ADURN-Sindicato.