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Publicado em 02 de maio de 2019 às 11h50min
Tag(s): Educação
Contrariando princípios e direitos fundamentais como as liberdades de cátedra e de expressão, a autonomia universitária e os direitos dos trabalhadores, o Ministério da Educação (MEC) abusa de sua autoridade ao impor cortes significativos de verbas para universidades federais que “não se comportarem”.
Ao usar expressões como “balbúrdia” e “evento ridículo”, o ministro Abraham Weintraub deixa claro que o objetivo da medida é censurar posicionamentos políticos divergentes, condicionando o repasse de recursos para custeios básicos das universidades ao alinhamento ideológico ao governo.
A justificativa de “fraco desempenho” apresentada pelo ministro também é falsa: as três universidades afetadas no primeiro corte de verbas anunciado – UnB, UFBA e UFF – apresentam excelentes posições em rankings nacionais e internacionais de avaliação da qualidade de ensino e pesquisa.
A decisão do MEC contraria os mais fundamentais valores democráticos da vida em sociedade e pertence ao repertório de práticas autoritárias de governos repudiados pela história.
Fonte: Observatório