ADURN-Sindicato repudia aprovação do texto base da reforma da Previdência na Câmara

Publicado em 11 de julho de 2019 às 12h39min

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O avassalador processo de destruição do Estado brasileiro avançou mais nesta quarta-feira (10) com a aprovação, por 379 votos a 131, do texto-base da reforma da Previdência em primeiro turno da votação na Câmara Federal. De portas fechadas para o povo que representa, governo negociou votos dos deputados em troca de emendas parlamentares e plenário da Câmara retirou garantia do direito à aposentadoria digna dos trabalhadores e trabalhadoras.

Trata-se da maior violação à Constituição brasileira de 1988. Alinhada com o mercado, com os banqueiros e os grandes empresários nacionais e multinacionais, a proposta aprovada não atinge privilégios, mas arrebenta com a Previdência dos trabalhadores mais pobres desse país.

Com a educação e as universidades públicas na mira do governo, os professores e, especialmente, as professoras estão entre os mais atingidos pela reforma. Partindo da falsa ideia que os profissionais da educação recebem salários milionários mas que nada produzem, a nova proposta impõe idade mínima de 60 anos para homens e mulheres, com tempo de contribuição de 30 anos para ambos os sexos. No caso dos professores do setor público, ficam mantidas as exigências de ao menos cinco anos no cargo e de dez anos de serviço público.

O ADURN-Sindicato, fiel aos seus princípios de lutar por uma sociedade mais justa, soberana e que tenha como seu mais forte pilar a educação pública, laica, gratuita e de qualidade, com autonomia de pensamento e de ensino, repudia mais este ataque à dignidade da sociedade brasileira e trabalhará junto ao PROIFES-Federação para reduzir os danos da nova Previdência na votação dos destaques.

Diretoria do ADURN-Sindicato

ADURN Sindicato
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