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Publicado em 19 de agosto de 2019 às 08h57min
Tag(s): Universidades Federais
O programa Future-se do governo federal foi rejeitado nesta sexta-feira, dia 16, na sessão pública do Conselho Universitário (Consun) da UFRGS. Com o salão de Atos da universidade completamente lotado, professores, técnicos, estudantes, entidades representativas deram seu recado sobre qual deve ser o posicionamento sobre o projeto. Ao final da sessão, uma carta foi redigida pela comunidade universitária em que elenca as razões para dizer não ao Future-se. De acordo com a reitoria, o documento servirá de base para que o conselho vote a posição oficial do CONSUN em sua próxima sessão, que deve ser convocada para o dia 23 de agosto.
O reitor da UFRGS, Rui Vicente Oppermann, destacou que as instituições federais de ensino superior não participaram da elaboração do Future-se. Ele também salientou que o programa foi lançado em um momento difícil para as universidades, com redução orçamentária e com questionamentos sobre o papel do ensino público. Em uma apresentação, o reitor mostrou à comunidade um resumo do que é o Future-se e os riscos que representam entregar a administração das universidades para Organizações Sociais (OSs). Emocionado o reitor finalizou com uma frase do Manifesto dos estudantes de Córdoba em 1918; “as dores que ficam são as liberdades que nos faltam”.
Representando a ADUFRGS-Sindical na sessão, o diretor Jairo Bolter, professor do Campus Litoral Norte da UFRGS, afirmou que o Future-se deve ser recusado integralmente. “Nada de tentar "salvá-lo", com modificações e alterações que o tornem mais palatável. Tudo que pode ser útil, no projeto, já existe e é feito nas Instituições Federais de Ensino. O que precisamos para o avanço da Educação Pública no Brasil é o descontingenciamento do orçamento das IFES e a revogação imediata da PEC da Morte (a Emenda Constitucional 95)", disse.
Texto: Giliane Greff
Fotos: Araldo Neto
Fonte: Portal Adverso