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Publicado em 10 de junho de 2020 às 15h26min
Tag(s): Educação
No dia 28 de maio foi realizado o seminário remoto da Internacional da Educação América Latina (IEAL) para discutir os impactos da Covid19 na primeira infância e o retorno gradual às aulas, com participação de docentes de países da Europa e América do Sul. O PROIFES-Federação participou desta reunião representado por suas conselheiras Matilde Alzeni dos Santos e Thais Madeira, do Sindicato dos Professores da Universidade Federal de São Carlos (ADUFSCar).
O evento foi mediado por Denis Sinyolo, coordenador da Internacional da Educação, com cinco apresentações de situações de diferentes países do globo. Com escolas e instituições de ensino fechadas na maioria dos países, há questões críticas a serem consideradas pelos governos, à medida que os países começam a reabrir gradualmente escolas e instituições de educação infantil, especialmente da primeira infância, afirmaram os expositores durante o debate. É imperativo que os governos se comuniquem de forma transparente e contínua sobre os planos de reabertura da educação no local e até que ponto eles são e estão informados por conselhos de especialistas em saúde. O diálogo social e político contínuo com os educadores e seus sindicatos é a pedra angular de qualquer estratégia educacional bem-sucedida, afirmaram os participantes.
“Os impactos da Covid-19 na Educação Infantil preocupam mundialmente, como vimos nas apresentações de países com diferentes realidades econômicas e sociais. Ficou claro que é preciso pensar no bem-estar físico e na saúde mental das crianças e profissionais da educação, considerando que o impacto não é sentido da mesma forma por todos. É preciso dar suporte e valorizar a equidade ao planejamos qualquer ação de retorno das atividades", ponderou Thais Madeira, conselheira do PROIFES e uma das participantes do encontro.
Já Matilde Alzeni ressaltou o compartilhamento de experiências e a comparação de diferentes realidades como alguns dos pontos principais do seminário. “Ficou mais claro os cuidados com professores, alunos e pais nos diferentes países. Enquanto no Brasil querem reduzir salário dos professores, na Nova Zelândia os professores terão aumento. Em países com atuação semelhante a esta, os governos promovem cursos de formação e preparo para o retorno às aulas, pensando no bem estar de professores, país e alunos, e para os docentes destes países os sindicatos representam um lugar de esperança”, contou Matilde.
Sobre a reabertura de escolas e instituições de ensino, a Internacional da Educação destacou que, com um número crescente de países considerando diminuir as restrições e retomar gradualmente a educação no local, são necessárias um conjunto de medidas e dimensões que devem ser considerados pelos governos, em diálogo com os educadores e seus sindicatos, ao planejar a próxima fase da resposta ao COVID -19 e seus efeitos na educação.
Veja abaixo um vídeo (em espanhol) produzido pela IEAL detalhando as condições colocadas para o retorno às aulas:
Leia aqui (em espanhol) o documento Condiciones para regresar a los centros educativos en el marco de la pandemia Covid-19, produzido pelo Comitê Regional da Internacional da Educação América Latina (IEAL).
PROIFES-Federação