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Publicado em 08 de setembro de 2020 às 20h45min
Tag(s): Pandemia de coronavírus
A pandemia de covid-19 tem revelado para a sociedade dois aspectos sobre a pesquisa científica: que ela é fundamental para produção de saberes que podem permitir solucionar problemas ligados à preservação da vida, e que o conhecimento científico possibilita uma compreensão de mundo capaz de orientar tecnicamente governos e instituições sobre políticas públicas voltadas para o bem-estar e o desenvolvimento social. Mas esses aspectos demandam capacidade do pesquisador para interagir com a sociedade. Pensando nisso, foi publicado o Pequeno Manual para os Cientistas Viverem o Mundo Pós-pandemia da Covid-19.
A elaboração do manual teve a participação da professora Michelle Jacob, do Departamento de Nutrição do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Também fez parte da equipe a professora Ivanilda Soares Feitosa (UFPE). E o coordenador geral desse trabalho foi o professor Ulysses Paulino Albuquerque (UFPE).
A publicação busca estimular nos pesquisadores a necessidade de se manter conectado à sociedade. “Cientistas devem reconhecer que a ciência existe para as pessoas e que, por isso, não se pode construir ciência de qualidade sem elas.” Em um cenário onde proliferam as fake news, os cientistas precisam contribuir para a produção de informações qualificadas, mas em uma linguagem acessível. Nesse sentido, o manual dá dicas sobre como comunicar de forma eficaz o andamento ou os resultados de pesquisas para diferentes públicos e como usar redes sociais para fazer comunicação científica.
Outro aspecto destacado pelo manual é a relação entre ciência e política. O medo de ser vinculado a alguma forma de engajamento não deve impedir o pesquisador de divulgar evidências científicas que possam alterar a forma de compreender aspectos da realidade, servindo para redefinir políticas governamentais e institucionais que afetam a vidas das pessoas. “A ciência não é neutra, mas pode ser transparente.”
De acordo com a professora Michelle Jacob (DNut/UFRN), “esse manual convida toda comunidade acadêmica a refletir sobre o fator humano no fazer científico. A ciência é feita por pessoas e existe para as pessoas e, por isso, não se pode construir ciência de qualidade sem considerar questões como: comunicação, cooperação, diversidade, relacionamento interpessoal nas equipes de trabalho, conflitos de interesse e outros temas”. Para acessar o manual, clique no link.
Fonte: UFRN