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Publicado em 14 de outubro de 2020 às 11h28min
Tag(s): Pandemia de coronavírus
Enquanto bilionários aumentam fortunas em quase 30% durante a covid-19, 115 milhões de pessoas passam a viver com fome no mundo
A pandemia de covid-19 é a maior crise sanitária do mundo em mais de 100 anos. São oficialmente 38 milhões de infectados e quase 1,6 milhão de mortos no planeta. Deste total, o Brasil concentra cerca de 15% de casos (5.113.628) e 10% das vítimas (150.988).
Hoje (13), o Conass – Conselho Nacional de Secretários de Saúde – divulgou novo balanço da pandemia no período de 24 horas, contados a partir das 16h de ontem. Foram mais 309 mortes e 10.220 novos casos.
Além do luto das famílias das vítimas, os impactos provocados pela covid-19 no Brasil e no mundo se multiplicam. A superlotação de hospitais aumentou a mortalidade infantil; aumentaram os casos de doenças psiquiátricas a partir do confinamento prolongado; aprofundaram-se o desemprego e a extrema pobreza, entre outras consequências.
De acordo com estudo do Banco Mundial, após 20 anos de recuos tímidos, a extrema pobreza cresceu significativamente em 2020. Em 2019, a condição atingia 7,9% da população mundial, enquanto em 2020, o percentual de deve ficar entre 9,1% e 9,4%. A entidade projeta que, a pandemia levará 115 milhões de pessoas a se tornarem miseráveis, enquanto os bilionários ficaram 27% mais ricos.
Para a Organização das Nações Unidas (ONU), viver na extrema pobreza significa passar um dia com menos de US$ 1,90. Ao câmbio de hoje, R$ 10,50. Ante da pandemia de covid-19 e o recuo na atividade econômica, Bolsonaro defendeu um Auxílio Emergencial de R$ 200 reais. O Congresso, por pressão popular e dos partidos de oposição, elevou o programa para R$ 600.
O Banco Mundial cobra metas para uma melhor distribuição da riqueza no mundo, sob alerta constante do crescimento da miséria e do não alcance das metas da ONU para o desenvolvimento sustentável em 2030. “Anteriormente, entre 2012 e 2017, havia ocorrido crescimento de 2,3% na prosperidade compartilhada. Sem ações políticas para promover uma retomada econômica inclusiva, a pandemia pode desencadear ciclos de maior desigualdade de renda e menor mobilidade social entre os vulneráveis”, disse, em nota, a ONU.
A entidade alerta que os problemas vão para além da pandemia em si. “Antes da pandemia, justamente por causa dos conflitos globais e das mudanças no clima, o progresso na redução da pobreza global já estava mais lento. Entre 1990 e 2015, por exemplo, a pobreza global caiu cerca de um ponto percentual por ano. Esse ritmo diminuiu para menos de meio ponto percentual por ano entre 2015 e 2017.”
Fonte: Rede Brasil Atual