RN tem melhoria na rede de assistência a pacientes com covid-19

Publicado em 22 de dezembro de 2020 às 23h20min

Tag(s): Pandemia de coronavírus



Um conjunto de ações articuladas entre o governo do estado do Rio Grande do Norte e as prefeituras municipais propiciou uma melhoria na qualidade de atendimento aos pacientes acometidos pela covid-19, diminuindo, sobretudo, os casos de óbitos no estado. Esse é um dos principais pontos abordados no mais recente relatório elaborado pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) – e que já está à disposição para consultas. Os dados indicam, também, uma maior eficiência do estado potiguar frente aos outros estados da região Nordeste.

Organizado por uma equipe de sete pesquisadores do LAIS, vinculados à UFRN e ao IFRN, o documento faz uma análise sobre a taxa de transmissibilidade em todo o Rio Grande Norte e como a rede assistencial forneceu transparência para as ações planejadas e executadas pelo governo estadual no tocante ao enfrentamento da pandemia. O principal instrumento para se obter essa transparência é o RegulaRN.

De acordo com a análise feita pelos pesquisadores, a capacidade de resposta do estado e dos municípios frente às solicitações de leitos e compartilhamento de informações foi melhor quando comparada com outros estados da região Nordeste. “Somos um dos poucos estados da federação, que juntamente com os municípios, conseguiu organizar a rede assistencial covid-19 de fácil acesso e com monitoramento em tempo real pela imprensa e a população em geral”, argumentou professor Ricardo Valentim, um dos organizadores do relatório.

O documento também aponta para uma desaceleração gradual das solicitações por internações, fato relacionado com a redução da taxa de transmissibilidade no estado desde o início do mês de dezembro. No entanto, o documento alerta que ainda não é possível confirmar se essa queda é uma tendência. “Por isso, se torna cada vez mais imprescindível o cumprimento das medidas previstas nos decretos para o enfrentamento da pandemia em todo o Rio Grande do Norte”, finalizou o pesquisador.

Mais informações podem ser obtidas no link.

Fonte: UFRN

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