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ADURN-Sindicato
Publicado em 26 de janeiro de 2021 às 19h37min
Tag(s): Defesa da Educação Pública
Em uma dia de intensas discussões sobre o destino da educação no país em 2021, a diretoria do ADURN-Sindicato fechou esta terça-feira, 26, em reunião com o DCE José Silton Pinheiro. O objetivo foi o de discutir a construção de pautas conjuntas para este ano.
Participaram do encontro remoto o presidente do ADURN-Sindicato, Wellington Duarte, a vice-presidenta da Entidade, Gilka Pimentel, e os diretores Oswaldo Negrão, Ruy Rocha e Dárlio Inácio. Representando o DCE, estiveram os coordenadores Victor Hugo, Michael Castro e Amanda Assis.
Mais cedo o presidente do ADURN-Sindicato e vice-presidente do PROIFES-Federação, Wellington Duarte, participou de reunião com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino (ANDIFES), a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos
em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA), e a União Nacional dos Estudantes (UNE), tratando da pauta em defesa da Educação. O presidente do PROIFES-Federação, Nilton Brandão, também participou da discussão.
"O ADURN-Sindicato e o PROIFES-Federação retomaram o diálogo com as entidades que estão no campo da Educação, para que façamos frente à nova tentativa de desmonte das IFES, e aqui, reunir-se com o DCE é dialogar com uma entidade que representa os estudantes, o que significa nossa participação efetiva em várias frentes", afirmou Wellington Duarte.
Cortes no orçamento
Durante a reunião a ANDIFES colocou que, como é sabido, em 2021 a Lei Orçamentária Anual (LOA) sofreu um corte de 18% em relação a 2020. Mas, como se não bastasse o corte, 60% desse novo orçamento está bloqueado e só será liberado pelo Congresso ao quebrar a “regra de ouro”. É o terceiro ano que isso ocorre.
Diante disso, somente 1/12 do orçamento pode ser executado, porém, o Ministério da Educação (MEC), não aplicou 1/12 e sim 1/18, reduzindo ainda mais o orçamento para as instituições federais de ensino.
Frente a essa situação a ANDIFES fez uma reclamação formal ao MEC hoje (26) e conseguiu a liberação de 1/12 do Orçamento total.
É importante lembrar que os cortes do Governo Bolsonaro na educação tiveram início já no primeiro ano de gestão. Em abril de 2019 além de anunciar um corte de 30%, o governo federal congelou o orçamento das IFES. A resposta das entidades em defesa da educação e da sociedade civil organizada foi nas ruas. Diante das manifestações históricas, o governo recuou.
“Com a pandemia, ainda não é possível ocuparmos as ruas, mesmo assim, podemos somar forças e fazer frente aos ataques deste governo nas redes. À exemplo da vitória histórica que alcançamos com o Fundeb, podemos reverter este quadro nas IFES”, finalizou Wellington Duarte.