A votação estará disponível na segunda-feira, 22/11, às 08h.
Olá professor (a), seja bem-vindo (a) ao ADURN-Sindicato! Sua chegada é muito importante para o fortalecimento do Sindicato.
Para se filiar é necessário realizar 2 passos:
Você deve imprimir e preencher Ficha de Sindicalização e Autorização de Débito (abaixo), assinar, digitalizar e nos devolver neste e-mail: [email protected].
Ficha de sindicalização Autorização de DébitoAutorizar o desconto no seu contracheque na sua área no SIGEPE e que é de 1% do seu VB (Vencimento Básico).
Tutorial do SIGEPEFicamos a disposição para qualquer esclarecimento.
ADURN-Sindicato
Publicado em 05 de março de 2021 às 10h52min
Tag(s): Universidades Públicas
Em 2019, o então ministro ainda afirmou que as universidades são 'madraças de doutrinação' e 'têm plantações extensivas' de maconha
O juiz João Batista Ribeiro, da 5ª Vara da Justiça Federal em Minas Gerais, condenou o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub a pagar 40 mil reais por danos morais coletivos a professores.
Isso porque, em novembro de 2019, Weintraub afirmou que as universidades são “madraças de doutrinação” e “têm plantações extensivas” de maconha, além de os laboratórios de química desenvolveram “droga sintética”.
Weintraub ainda declarou que “universidades que, em vez de procurar melhorar o desempenho acadêmico, estiverem fazendo balbúrdia, terão verbas reduzidas”.
O então ministro não apresentou qualquer evidência para sustentar as alegações. A ação em que Weintraub foi condenado foi movida pelo Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco.
Segundo o sindicato, o bolsonarista cometeu “violação de direito coletivo à honra objetiva e a imagem dos docentes representados”.
De acordo com o magistrado, a condenação se justifica “em decorrência da configuração de conduta intimidadora, difamatória e discriminatória contra docentes que participaram das mobilizações em favor da educação pública de qualidade e contra os bloqueios orçamentários na educação”. O ex-ministro pode recorrer da decisão.
Em dezembro de 2019, Weintraub foi convocado pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e reiterou as acusações – novamente, sem apresentar provas. O ex-ministro, porém, disse que a responsabilidade pelas supostas plantações de maconha não era dos reitores das universidades.
“Eu não falei em momento algum que a culpa é dos reitores (…). Falei que a situação é tão dramática que há plantação (de pés de maconha) em algumas. Não acusei reitores, professores, técnicos. Eu sou professor concursado de uma universidade federal”, disse.
Fonte: Carta Capital