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Publicado em 01 de abril de 2021 às 09h55min
Tag(s): Pandemia de coronavírus
A expectativa é de que as primeiras 16,9 milhões sejam entregues no terceiro trimestre deste ano
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária autorizou, nesta quarta-feira 31, o uso emergencial da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo laboratório Janssen, que pertence à Johnson & Johnson.
O imunizante prevê a aplicação de dose única, o que configura uma importante vantagem em meio à escassez de vacinas no País.
No dia 24 de fevereiro, o órgão regulador de medicamentos nos Estados Unidos, a FDA, anunciou que a vacina da Janssen é eficaz contra os quadros graves da Covid-19 e contra as variantes sul-africana e brasileira.
Nos testes clínicos nos Estados Unidos, mostrou uma eficácia de 85,9%, com uma taxa de 81,7% na África do Sul e de 87,6% no Brasil. Três dias depois, o país deu o aval para o uso emergencial da vacina.
No dia 19 de março, o governo de Jair Bolsonaro assinou um contrato para o fornecimento de 38 milhões de doses da vacina da Janssen. A expectativa é de que as primeiras 16,9 milhões sejam entregues no terceiro trimestre deste ano. O restante, 21,1 milhões, no quarto trimestre.
De acordo com a Anvisa, o imunizante pode ser armazenado por até três meses em temperaturas entre 2ºC e 8ºC. Após a abertura do frasco, a conservação é possível por até seis horas sob as mesmas temperaturas.
Agora, há cinco vacinas para as quais a Anvisa deu sinal verde. Estão autorizadas para uso emergencial CoronaVac (Instituto Butantã/Sinovac), a Covishield (Universidade de Oxford/AstraZeneca) e a da Janssen. A agência também concedeu registro definitivo às vacinas da Pfizer da parceria entre a Universidade de Oxford, a AstraZeneca e a Fundação Oswaldo Cruz Fiocruz.
Fonte: Carta Capital