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Publicado em 12 de abril de 2021 às 09h51min
Tag(s): Pandemia de coronavírus
Os mais elevados índices de transmissão e morte por covid-19, além da alta taxa de ocupação de leitos para tratamento da doença, inviabilizam a volta das aulas presenciais. Essa é a posição do Comitê Científico do Rio Grande do Norte, a despeito da pressão sofrida pelo Governo para essa retomada.
Nesta semana, o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) entrou com uma ação civil pública para que o Governo do RN seja obrigado a permitir o retorno das aulas presenciais em todas as instituições de ensino públicas e privadas, estaduais e municipais. As aulas foram suspensas na rede pública desde março de 2020.
A infectologista e professora da UFRN Marise Reis, PhD em Saúde Pública, é uma das pesquisadoras que integram o comitê e reafirma que o para o grupo de cientistas “o retorno às aulas é uma prioridade”, mas infelizmente não pode acontecer neste momento.
“Com o número de casos e as taxas de ocupação das UTIs lá em cima, acima de 80%, não é recomendado que se retorne as aulas. Na verdade, que se retorne nada. O ideal seria que pudéssemos fazer um período maior de afastamento social para garantir a descida de casos e óbitos”, explicou o parecer do comitê.
“Não é hora pra abrir nada até que haja o controle da transmissão na comunidade. É esse o objetivo de manter o afastamento social nesse momento, reduzir a transmissão do vírus”.
De acordo com a ação do MPRN, ajuizada segunda-feira (5), o retorno deve se dar “de forma híbrida, gradual, segura e facultativa”.
O MPRN pede que, em caso de eventual necessidade de suspensão das atividades escolares presenciais nas redes pública e privada da educação, o Governo do Estado confira tratamento igualitário, abstendo-se de autorizar apenas a retomada das atividades escolares de forma presencial na rede privada de ensino, em descompasso com a rede pública de ensino.
O secretário estadual de educação, Getúlio Marques Ferreira, já se pronunciou afirmando que as aulas só devem ser retomadas após recomendação do comitê científico do estado.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte-RN) também é contra a retomada nesta fase crítica da pandemia. Em nota, a categoria afirmou que mantém sua “posição intransigente na defesa do direito à vida”.
Fonte: Saiba Mais