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ADURN-Sindicato
Publicado em 23 de junho de 2009 às 17h41min
Tag(s): Editorial
A crise de representação, que afeta toda a sociedade, tem sido tratada de maneira diferenciada pelos diversos sujeitos que atuam na esfera política e sindical. A abordagem sobre o tema invariavelmente acaba por “criar” dois discursos antagônicos: os que defendem a total re-leitura sobre a representação, abdicando das “velhas” formas e introduzindo instrumentos ligados às tecnologias de informação; e os que se entrincheiram nas formas tradicionais de representação e se recusam a aceitar as mudanças que ocorreram na sociedade.
No “assembleísmo militante”, a representação é construída por uma minoria que identifica nesta, a possibilidade de “recuperar” o espaço perdido no processo eleitoral, transformando esse fórum num “emparedador” das ações das diretorias eleitas pela maioria; é pelos que assumem a defesa do meio virtual como instância deliberativa, em resposta às características atuais da categoria, o que pode levar ao esvaziamento completo das instâncias de deliberação coletiva, que é, em essência, o coração de qualquer movimento que pretenda se considerar social.
O fato concreto é que o completo esvaziamento das instâncias deliberativas da ADURN, transformadas em espaço privilegiado das minorias ativas em detrimento da maioria, exige que as formas de participação da categoria devam ser repensadas. O que não se pode defender é que os fóruns se tornem bloqueadores da ação de uma Diretoria eleita. A defesa da ação oposicionista deve ser garantida regimentalmente, mas o princípio da soberania das urnas, não pode e não deve se transferida para um fórum deliberativo. Essa é uma regra democrática básica.
A solução para uma crise que se arrasta há décadas no movimento social e político, não pode ser resolvida nem pela via do ortodoxismo militante, que transforma todas as discussões numa ameaça à sua existência política, nem pela via da “facilitização”, via instância virtual, do processo de debate presencial e democrático. A construção da democracia não é fácil, mas cabe àqueles que acreditam nela, insistir no seu aperfeiçoamento. A Diretoria da ADURN faz parte dos que acreditam na democratização permanente das instâncias de representação e nos fóruns deliberativos das entidades.