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Publicado em 21 de junho de 2021 às 10h07min
Tag(s): Opinião
José Alves Pinto Júnior tinha 53 anos de idade, estava internado há cerca de um mês em um hospital privado de Natal e morreu na manhã deste sábado (19) em decorrência de complicações provocadas pela covid-19.
José Alves Pinto Jr. é um dos 500 mil mortos durante a pandemia por uma doença contra a qual já existe vacina.
José Alves Pinto Jr. nasceu no interior da Bahia, cresceu no interior da Paraíba e montou a duras penas uma empresa de comunicação com sede na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte.
De uma hora para outra, por conta de uma doença contra a qual já existe vacina, deixa mulher, dois filhos, colegas de trabalho e vários amigos e admiradores.
Enquanto José Alves Pinto Jr. tinha um tubo de oxigênio atravessado na garganta e lutava pela vida, a fila da vacinação em Natal andou, o que faz o mais leigo dos leigos pensar assim: bem, se o vírus não tivesse sido tão rápido, Pinto Jr. poderia estar entre nós.
Até que faz sentido: no dia em que Pinto Jr. morreu, as pessoas com 48 anos ou mais já estavam sendo imunizadas.
Mas esse lampejo de otimismo e ingenuidade não é real. Embora a ciência não tenha dado ainda todas as respostas que o mundo espera, o coronavírus é isso: ligeiro e, por vezes, mortal.
O jornalista Pinto Jr. poderia sim estar aqui, dando sequência à batalha que travava para manter de pé sua empresa de comunicação, não fosse a negligência, a incompetência e um projeto em curso.
Um projeto do Governo Federal, já confirmado em depoimentos da CPI da Covid no Senado e repetido pelo presidente da República, que deseja contaminar – e consequentemente matar – o maior número de pessoas possível para que, os que sobreviverem, restarem imunes. É um plano perverso, cruel e ainda em curso.
Nossa dor – uma dor de revolta – é perceber que José Alves Pinto Jr. poderia estar em casa, vacinado e olhando para o futuro. Assim como boa parte das outras 500 mil pessoas que também poderiam estar junto aos seus.
Mas Pinto Jr. morreu.
E nós sabemos por quê.
*Rafael Duarte
Fonte: Saiba Mais