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Publicado em 18 de novembro de 2009 às 10h26min
Tag(s): Julgamento
Após quase três horas, o juiz Walter Nunes da Silva Júnior resolveu suspender a audiência de instrução e julgamento do professor Vanildo Pereira da Fonseca do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), acusado de ser responsável por um acidente fatal ocorrido no Pico do Cabugi, município de Lajes, no dia 7 de julho de 2006. A audiência terá continuidade na próxima quarta-feira, 25, às 8h30, porque o laudo da perícia feito pela Polícia Federal foi anexado ao processo e os advogados de defesa e acusação pediram um prazo ao juiz para averiguara nova documentação.
Professores e alunos compareceram à 2ª Vara da Justiça Federal para acompanhar o andamento da audiência e prestar solidariedade ao professor Vanildo e à família de Vinícius Santana da Silva, 18, à época aluno do 1º período de Geologia. O jovem participava de uma aula de campo quando foi atingido por uma pedra sendo vítima fatal de traumatismo cranio-encefálico. Apenas as três testemunhas de acusação foram ouvidas ontem. São os estudantes Rafael Rabelo, Ana Lídia e Maria Tatiane. Os universitários estavam na trilha com Vinícius no momento do acidente.
Expectativa
Apesar de ter presenciado o acidente, Bruno Luiz Vanderlei da Silva, aluno do 8º período de Geologia e colega de Vinícius, disse que a expectativa é de que o professor seja inocentado da acusação porque o grupo em que o jovem estava seguiu na frente sem o professor. "Quando chegamos na bifurcação fomos pelo caminho que estava com uma marca de cal que seguia pela frente do pico, mas o caminho era o outro pois deveríamos chegar pelo lado do pico", explica o jovem.
De acordo com o estudante, a UFRN fornece alguns tipos de equipamentos de segurança quando é preciso. Entretanto, na caminhada até o pico não era necessário. "Era uma simples caminhada e não precisávamos de nenhum equipamento de segurança. Quando o lugar exige, levamos. Infelizmente foi um acidente terrível que vitimou o nosso colega", disse. Bruno conta que parte dos alunos que seguiu na frente percebeu que a pedra havia despencado e tentou avisar ao colega. "Estávamos na frente e vimos quando a pedra começou a descer. Tentamos gritar para alertar o Vinícius que vinha subindo, mas ele não ouviu e foi atingido quando estava atrás de um arbusto", lembra.