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Publicado em 01 de julho de 2021 às 10h38min
Durante toda a semana de 28 de junho a 2 de julho está sendo realizada a 2ª edição da Semana da Ciência e da Educação Pública Brasileira. O evento é uma iniciativa de sete frentes parlamentares ligadas à educação no Congresso Nacional e recebe representações de várias entidades que atuam na defesa e pela valorização da Educação e da Ciência.
O presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), reitor Edward Madureira (UFG), participou do segundo dia de debates.
Ao apresentar um panorama da difícil situação orçamentária das universidades federais, o presidente da Andifes parabenizou às frentes parlamentares pela realização do evento e agradeceu o apoio dos deputados e senadores que têm se mantido fiéis à luta por uma educação pública, gratuita, inclusiva e de qualidade. “Eventos como essa semana de debates são fundamentais nesse momento em que enfrentamos problemas com o orçamento das instituições federais de ensino superior, além de outras questões, não menos importantes, como a autonomia universitária e outras medidas que tentam enfraquecer nosso sistema. Mas nossas universidades, assim como os institutos federais, têm resistido”, declarou.
Edward afirmou que a estrutura de apoio e suporte ao ensino, à pesquisa e à extensão tem se esforçado para honrar o compromisso da rede federal com a prestação de serviço público de qualidade, em prol da sociedade brasileira. “Certamente, nenhuma instituição prestou serviços tão grandes como o Sistema Único de Saúde e a rede federal de ensino superior. Tenho certeza de que essa pandemia poderia ter sido ainda mais severa com os brasileiros se não fossem nossas instituições trabalhando de forma aguerrida no enfrentamento do Coronavírus. É bom ressaltar que essas instituições não pararam um minuto sequer, desde quando tivemos a primeira vítima por Covid-19 no Brasil. Apesar do cenário difícil, as universidades se organizaram, conseguiram manter suas rotinas com os devidos e necessários ajustes, sem paralisar atividades de pesquisa e a ciência”, enfatizou.
Sobre o orçamento, o reitor apresentou alguns números e explicou como a redução de recursos tem afetado o ensino superior público. “Em 2014 os recursos para as despesas discricionárias das universidades federais eram de R$ 7,4 bilhões e, em 2021, o previsto é R$ 4,3 bilhões, mesmo com o acréscimo de mais de 150 mil estudantes e seis novas universidades. Em uma projeção simples, o orçamento para 2021 deveria ser em torno de R$ 10,7 bilhões de reais. Ao invés disso, está sendo exigido que as universidades sobrevivam com 40% do que era disponibilizado há seis anos”, lamentou.
Antecipando questionamentos sobre como as universidades federais estão sobrevivendo com tantos cortes orçamentários, o presidente da Andifes afirmou que há muito deixando de ser feito. “Paramos de investir em manutenção predial, deixamos serviços como segurança e limpeza no mínimo, deixamos de ampliar políticas de expansão, inclusão e acessibilidade, deixamos de fazer manutenção de frota, e o mais grave: cortes na assistência estudantil. No entanto, é preciso destacar que nosso esforço nessas ações é para garantir que não haja comprometimento na sala de aula, ou seja, na formação de novos profissionais”, garantiu.
Edward explicou que recentemente os dirigentes das instituições federais de ensino superior conseguiram um pequeno avanço na liberação de recursos que estavam contingenciados, mas que isso ainda está longe do ideal. “No ano passado, os recursos já não eram suficientes para manter as universidades funcionando em sua capacidade máxima. Muitas delas chegaram ao final de 2020 devendo serviços como água, energia, segurança, entre outros. Se já estava difícil, imagina com ainda mais redução para esse ano? Mesmo desbloqueando os 8% de recursos que estão contingenciados, se não houver uma recomposição do orçamento, nós chegaremos ao final do ano com o sistema de universidades federais em colapso”, alertou.
Participaram do debate, ao lado da Andifes, representantes do Conif, do Proifes, do Sinasefe e da UNE. O evento vai até sexta-feira (02/07) e está sendo transmitido ao vivo na página da Andifes no Facebook. Confira a programação:
Fonte: Andifes