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ADURN-Sindicato
Publicado em 02 de julho de 2021 às 14h41min
Tag(s): Educação Pandemia de coronavírus Senado
O presidente do ADURN-Sindicato, Oswaldo Negrão, participou na manhã desta sexta-feira (02) de uma sessão de debate remota promovida pelo Senado Federal com objetivo de discutir uma estratégia nacional para o retorno seguro às atividades presenciais na Educação. Além dele, médicos, especialistas em educação, autoridades políticas e representantes de movimentos sociais e de entidades de classe também expuseram as suas falas.
Durante os pronunciamentos, os debatedores compartilharam o argumento de que a ausência de uma coordenação nacional para enfrentamento da pandemia da COVID-19 colaborou para que o país chegasse ao colapso hoje registrado. Também foi ponto comum na discussão o argumento de que o trabalho nacional coordenado é essencial para que o retorno às atividades presenciais na Educação aconteça de forma segura.
Representando o PROIFES-Federação, em seu discurso Oswaldo Negrão enfatizou que “o impacto da pandemia da COVID-19 é de uma dimensão apocalíptica”, mas que a tragédia brasileira é anterior à própria pandemia: “a crise política e institucional nos conduziu a reformas que prejudicaram a maioria dos trabalhadores brasileiros, em especial os trabalhadores da saúde e da educação que se somam neste momento exato”.
Negrão continuou a sua fala afirmando que a ciência precisa ser considerada nas tomadas de decisões: “o retorno seguro às atividades presenciais pressupõe decisões baseadas em conhecimento científico e nas condições sanitárias e epidemiológicas favoráveis. Para isso é essencial que os protocolos sejam claros, precisos e construídos por especialistas nas áreas”.
Ao falar sobre as estratégias de combate ao coronavírus, o presidente do ADURN-Sindicato ressaltou que a aposta em “medidas isoladas para o enfrentamento da pandemia, que é um evento complexo, tem levado à situação de descontrole e de tragédia humanitária que vivemos há cerca de 16 meses, com mais de 520.189 mil mortos. Milhares dessas mortes poderiam ter sido evitadas se a ciência e as ações de vigilância e controle fossem, de fato, implementadas e incentivadas por todos os entes federados em um alinhamento conceitual teórico e prático”.
O professor de Saúde Coletiva da UFRN chamou ainda atenção para o fato de que os profissionais da educação foram lançados no ensino remoto e passaram a assistir ao adoecimento da sociedade e dos colegas de profissão, “ainda assim somos achincalhados, desrespeitados pelos ministros de estado, deputados e apoiadores do atual governo com afirmações de que não queremos trabalhar, somos vagabundos ou promovemos ‘balbúrdias’ em vez de ciência. Hoje parece subversivo defender a Constituição ou fazer uma defesa da ciência e do que são as ações técnicas baseadas em evidências científicas”.
Encerrando o seu pronunciamento, o presidente do ADURN-Sindicato lembrou também dos cortes promovidos pela Lei Orçamentária Anual de 2021, responsável por retirar investimentos em áreas essenciais como Educação, Saúde, Ciência e Tecnologia. Ele ainda advertiu sobre os prejuízos causados pela proposta de Reforma Administrativa - que “ataca conquistas democráticas e pactos sociais construídos desde a redemocratização nos anos 80” - e pela Emenda Constitucional 95, responsável pelo “esgarçamento do tecido social”.
Oswaldo Negrão finalizou destacando que é imprescindível que não haja, nesse processo de retorno às atividades presenciais na Educação, atropelamento de etapas; isso porque “a nossa luta é, antes de tudo, pela vida!”. “Hoje precisamos nos posicionar, não existe espaço para o silêncio”, concluiu.
As sessões temáticas realizados no Plenário Virtual do Senado fazem parte de um trabalho desenvolvido pelo Senador Jean Paul Prates (PT/RN) e outros parlamentares que, comprometidos com a Educação, buscam um debate responsável e coerente com as reais necessidades deste setor da sociedade.
Acompanhe abaixo, em vídeo, alguns destaques da fala de Oswaldo Negrão: