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Publicado em 29 de julho de 2021 às 09h14min
Tag(s): Ministério do Trabalho
Marcos Verlaine*
Fachada do prédio do antigo Ministério do Trabalho foi atualizado, em 2019, após reforma ministerial | Imagem: Renata Veríssimo Gomes/Estadão Conteúdo
Para alojar o senador Ciro Nogueira (PP-PI) no comando da Casa Civil, o presidente Jair Bolsonaro teve de promover minirreforma ministerial. Nessa mexida das peças do tabuleiro, o presidente recriou o Ministério do Trabalho e Previdência, por meio da MP (Medida Provisória) 1.058, de 27 de julho, cujo texto foi publicado no DOU (Diário Oficial da União) desta quarta-feira (28).
Desse modo, Trabalho e Previdência saem da esfera e comando da Economia, sob o ministro Paulo Guedes, e voltam assim a ter status ministerial.
O Ministério do Trabalho foi criado em 1930, no entanto, no governo do presidente Jair Bolsonaro a pasta foi incorporada ao Ministério da Economia. O da Previdência foi incorporado à Fazenda, no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB).
Para comandar a pasta recriada, Bolsonaro sacou o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni, pasta que ele estava desde fevereiro, e o alojou na nova pasta, do Trabalho e Previdência.
Mas que ninguém se iluda. Bolsonaro não recriou o Ministério do Trabalho e Previdência para enfrentar a profunda crise do desemprego no Brasil, agravada pela pandemia da Covid-19. O fez apenas para acomodar interesses político-legislativos, que nesse caso, significa acomodar melhor na Esplanada, o chamado “Centrão”, que lhe dá sustentação no Congresso Nacional.
E talvez, ele espera, aplacar os ímpetos investigativos da CPI da Covid-19 no Senado, que desde a instalação dos trabalhos, em 27 de abril, tem-lhe imposto e ao governo também pesados revezes.
E o desemprego? Esse gravíssimo problema, bem como a total ausência de políticas públicas para enfrentar essa chaga social, que se agrava dia após dia, não vai ser resolvido por Bolsonaro e muito menos pelo novo ministro.
Em tempo: a expressão para “inglês ver” tem como significado fingir que fez algo ou fazer mal feito. Essa surgiu na primeira metade do século 19, quando a Inglaterra, por interesses econômicos, tentou abolir a escravidão no mundo.
(*) Jornalista, analista político e assessor parlamentar licenciado do Diap
Fonte: DIAP