Publicado em 04 de dezembro de 2009 às 09h17min
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O I Seminário do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico - EBTT, organizado pela ADURN, reuniu professores de vários Estados da nova carreira do EBTT, dia 03 de dezembro, no Núcleo de Estudos e Pesquisas da Infância (Nepi), anexo do Núcleo de Educação Infantil (NEI). O evento serviu para aprofundar as discussões sobre a situação atual dos profissionais inseridos na carreira, a sua regulamentação e a implementação das normas nas Instituições Federais.
O Seminário iniciou às 08h30, coordenado pela professora e secretária Geral da ADURN, Gilka Silva Pimentel que, na ocasião, cumprimentou os representantes de cada unidade presente e introduziu o tema a ser debatido – ‘Concepção de carreira do EBTT: desafios da regulamentação e implementação’. A mesa foi composta pela professora Gilka Pimentel; pelo presidente do Proifes, Gil Vicente; pela diretora do Proifes e representante do ensino básico da UFSCAR, Matilde Dos Santos; e pelo diretor do Proifes responsável pelo ensino básico e representante da UFMG, José Eduardo Borges.
Na primeira parte do evento, o presidente da ADURN, João Bosco Araújo, falou da satisfação da entidade em construir o Seminário e afirmou que “a atual Diretoria da ADURN se preocupa em expandir seus trabalhos e propostas para o interior do Estado, de forma a integrar cada vez mais todos os docentes que constituem a UFRN”. As exposições continuaram com a explanação do presidente do Proifes, Gil Vicente. Gil apresentou um painel com a evolução das tabelas salariais e falou rapidamente sobre a questão do quadro docente do ensino básico ligado à universidade. Ainda sobre o quadro docente, o presidente do Proifes lamentou o fato de que “existe uma disputa desleal no direcionamento dos professores concursados, na qual o ensino básico não tem um banco próprio como acontece com o ensino superior.” Além disso, Gil tratou da progressão de categorias docentes e dos critérios para que haja essa progressão em diferentes instituições. Assuntos aprofundados pelos Diretores do Proifes, Matilde dos Santos e José Eduardo Borges.
Para Paulo Xavier, representante do Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior de Porto Alegre (ADUFRGS), “o evento conseguiu informar sobre os problemas enfrentados em cada unidade de ensino. A partir daí, podemos trocar experiências, discutir soluções e a forma para alcançá-las. Portanto, o Seminário nos permite uma força maior de negociação”. Também sobre a importância do evento, Suzana Medeiros, diretora do Núcleo de Ensino da Infância da UFRN (NEI), afirmou que “veio para dar visibilidade à carreira dos docentes do EBTT dentro da Universidade. Através de discussões a respeito das dificuldades enfrentadas e no que se trata dos professores dentro das IFES, a ADURN consegue dá o devido valor ao contingente dos profissionais que fazem uma educação de qualidade nessas instituições”.
À tarde, o Seminário iniciou com o tema: ‘Relato de experiências: desafios e perspectivas’, onde representantes de cada unidade de ensino da UFRN, e de instituições de outros Estados, participaram de uma mesa redonda buscando socializar experiências e compartilhar as dificuldades de implementação da carreira EBTT, sobretudo nas escolas de aplicação e creches. A mesa foi coordenada pelo professor Harim Revoredo de Macedo, da Escola Agrícola de Jundiaí. A primeira a expor foi a diretora do Núcleo de Educação Infantil – NEI/UFRN, Suzana Brito, que fez uma analogia à gravidez, afirmando que “ninguém quer gestar e parir a Educação Infantil dentro das IFs”. Na opinião da dela, é preciso que o ANDIFES agarre a carreira EBTT para dar suporte aos profissionais.
Além da diretora do NEI, o coordenador do Ensino Médio da Escola de Aplicação da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Jedson Machado Ximenes, o professor da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ), José Roberto Barbosa Braz, Edilene Rodrigues da Silva, diretora da Escola de Enfermagem da UFRN, a diretora da Unidade de Educação Infantil (UEI/UFRN), Cristina Diniz Barreto de Paiva, o reitor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Belchior de Oliveira Rocha, a diretora do Departamento de Administração de Pessoal – DAP/UFRN, Miriam Dantas do Santos estiveram relatando as situações de suas unidades de ensino e apresentando propostas para a carreira.
Para o diretor de Política Sindical da ADURN, Wellington Duarte, o evento reafirma a ADURN como um interlocutor qualificado e pronto para debater todos os temas que sejam do interesse da categoria. "A Diretoria da ADURN, com sua postura moderna, democrática, plural e propositiva, tem estabelecido um novo grau de relação com a categoria e com a comunidade acadêmica", completou o professor.
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