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Publicado em 16 de setembro de 2021 às 09h39min
Tag(s): Manifestação
PT, PSOL, PCdoB, PDT, PSB, PV, Rede, Cidadania e Solidariedade anunciam, no Dia Internacional da Democracia, que querem 2 de outubro ‘o mais amplo possível’
São Paulo – No Dia Internacional da Democracia, nove partidos de oposição se uniram para traçar diretrizes de mobilização pelo impeachment de Bolsonaro. Presidentes do PT, Psol, PCdoB, PDT, PSB, PV, Rede, Cidadania e Solidariedade – que se reuniram na manhã de hoje (15) – encaram a data de 2 de outubro como essencial na estratégia unificadora. Outra manifestação é prevista para 15 de novembro. Apesar dos discursos “apaziguadores” dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), “a forma de apaziguar é abrir processo de impeachment”, na avaliação do líder do PT na Câmara, Bohn Gass (RS).
“Não tem apaziguamento, crescimento econômico, confiança dos empresários e investidores com Bolsonaro”, disse o líder à petista RBA após a crise da “semana da pátria” e a “carta à nação” de Bolsonaro, na verdade escrita pelo ex-presidente Michel Temer. Algumas lideranças da oposição vêm defendendo a ampliação do leque, caso PSD, PSDB, MDB e DEM se disponham a engrossar o “Fora Bolsonaro”.
“Foi combinado hoje que o ato do dia 2 de outubro será o mais amplo possível, com entidades da sociedade civil, entidades sindicais e movimentos populares e partidos que vão do Psol a legendas de centro-direita. O mote dos atos planejados pelos partidos e movimentos é Fora, Bolsonaro, impeachment já”, resumiu o presidente do PSB, Carlos Siqueira. A manifestação já estava na agenda de movimentos como Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo, movimento sindical, estudantil e sociedade civil em geral. A Avenida Paulista, em São Paulo, deve se transformar em “palco de um grande ato nacional”.
Após o pronunciamento “apaziguador” de Arthur Lira no contexto dos ataques de Bolsonaro ao Judiciário, à democracia e ao sistema eleitoral, hoje foi a vez de Rodrigo Pacheco se pronunciar contra um processo de impeachment. Menos de 24 horas depois de impor dura derrota a Bolsonaro – ao devolver a MP das fake news ao Executivo – o presidente do Senado também acenou para a pacificação: “Precisamos que o presidente eleito chegue até o fim do mandato de 2022 com a colaboração de todos por um interesse comum”, declarou.
Neste dia 15, data em que se comemora a democracia, definida por Winston Churchill – primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra – como “a pior forma de governo, com exceção de todas as demais”, a ONG Human Rights Watch (HRW) divulgou documento no qual afirma que Jair Bolsonaro “está ameaçando os pilares da democracia brasileira”.
A organização não governamental elenca uma série de atitudes do chefe de governo do país para ilustrar essa ameaça. Entre elas, tentativas de intimidar o Supremo Tribunal Federal (STF), ameaças às eleições em 2022 e “negar aos brasileiros o direito de eleger seus representantes, ao mesmo tempo em que viola a liberdade de expressão daqueles que o criticam”.
Na opinião de José Miguel Vivanco, diretor de Américas da ONG, “Bolsonaro, um apologista da ditadura militar no Brasil, está cada vez mais hostil ao sistema democrático de freios e contrapesos”. A ONG acrescenta: “O STF tornou-se um dos principais freios das políticas antidireitos humanos do presidente Bolsonaro”.
A organização informa que, após inúmeras críticas nacionais e internacionais sobre seus ataques a instituições e à democracia, o governante brasileiro declarou (na carta escrita por Temer) que nunca teve a intenção de “agredir quaisquer Poderes”. “Mas ele não recuou em relação à afirmação infundada de que o sistema eleitoral brasileiro não é confiável, como repetiu em 7 de setembro”, lembra a ONG.
Embora costume se dizer defensor da “democracia”, muitas das declarações do presidente brasileiro “levantam dúvidas sobre o que ele entende por democracia”, continua a Human Rights Watch. A entidade lembra que Bolsonaro defende a ditadura militar (1964-1985), chamou um coronel que comandava um dos centros de tortura da ditadura (Brilhante Ustra) de “herói nacional”, seus apoiadores pedem golpe militar e fechamento do STF e do Congresso. A ONG denuncia que o governo de Bolsonaro “ocupou o governo federal com mais de 6.000 militares da ativa e da reserva, inclusive em cargos importantes do seu gabinete”.
Leia a íntegra do documento da Human Rights Watch: Brasil: Bolsonaro ameaça pilares da democracia
Fonte: Rede Brasil Atual