No 2 de outubro, a arte foi o instrumento de luta do ADURN-Sindicato

Publicado em 03 de outubro de 2021 às 22h18min

Tag(s): Mobilização



Arte. Este foi o instrumento de luta utilizado pelo ADURN-Sindicato no ato pelo Fora Bolsonaro do último sábado, dia 2 de outubro. Com assinatura do artista Franco Fonseca, a instalação viabilizada pelo sindicato, “A fome não vai esperar o resultado das urnas em 2022”, marcou a manifestação realizada em Natal/RN. A forte imagem da geladeira vazia com ossos ao redor repercutiu nacionalmente, chamando atenção para a fome e a miséria que já assolam mais de 20 milhões de brasileiros. 

“Essa imagem não é para ser bonita, não é para ser admirada, não é para ser aplaudida, é para doer no estômago, uma dor no estômago do Brasil”, afirmou Franco. A fome foi apenas um dos pontos de pauta levados pelo ADURN-Sindicato ao ato, durante a mobilização a entidade também alertou para os prejuízos trazidos pela Proposta de Emenda Constitucional (PEC 32). 

“A Reforma Administrativa desmonta o serviço público e facilita a corrupção”, dizia uma faixa de oito metros produzida pelo sindicato. O presidente da entidade, Oswaldo Negrão, afirmou que “nós precisamos unir essas pautas em defesa do Estado Democrático de Direito e da derrubada desse governo genocida”. 

Vestidos com a camisa “SOS Serviço Público”, docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte empunharam cartazes direcionados aos Deputados Federais do estado, pedindo para que sejam contrários à PEC 32. Frases em defesa da educação também estampavam bandeirões do sindicato. 

O próximo ato pelo Fora Bolsonaro está previsto para o dia 15 de novembro.

ADURN Sindicato
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