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Publicado em 04 de outubro de 2021 às 11h52min
Tag(s): Manifestação
Manifestantes pedem o impeachment do presidente. Atos foram convocados pela esquerda e por movimentos sociais
Manifestantes vão às ruas em várias cidades do país, neste sábado (2/10), em protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
A seguir, um relato dos atos registrados nas principais capitais do país:
A capital fluminense foi uma das primeiras a iniciar as manifestações contra o governo federal. Às 10h, um grupo se reuniu e seguiu pela Avenida Rio Branco. Em frente à Câmara dos Vereadores, um palco foi montado, onde líderes de sindicatos e de partidos da oposição ao governo discursaram pelo impeachment de Bolsonaro.
Além do pedido de afastamento do presidente, o ato teve críticas às privatizações, à política econômica e à condução do combate à pandemia.
O pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, participou da manifestação. O pedetista afirmou que é preciso “tirar Arthur Lira [PP-AL] da inércia” para que o processo de impeachment contra Bolsonaro avance na Câmara. Por ser o presidente da Casa Baixa, Lira é o único que pode dar início à tramitação dos pedidos.
A circulação do VLT foi interrompida e agentes da CET Rio atuaram no controle do trânsito. A PM informou também que em outros pontos onde ocorreram mobilizações, seja na capital ou interior do estado, o policiamento ostensivo foi intensificado.
Todas as mobilizações ocorreram de forma pacífica, sem registros de ocorrências, segundo a PM. A Guarda Municipal também não registrou tumultos. A CET-Rio, operadora de trânsito da cidade, atuou em conjunto com as forças de segurança para orientar motoristas e pedestres.
Brasília
Na capital federal, o ato teve início por volta das 15h30 entre o Museu Nacional e a Biblioteca Nacional. Ao menos cinco trios elétricos foram estacionados no Eixo Monumental. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) fechou a pista às 13h.
Os participantes do protesto pediram o impeachment de Bolsonaro e também cobraram o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a dar início ao processo de afastamento do chefe do Executivo. Os manifestantes inflaram um botijão de gás e um saco de arroz com críticas ao ministro da Economia, Paulo Guedes: “Gaste mais, coma menos” .
Goiás
As pessoas usavam camisetas com frases contra o presidente, fantasias, levavam cartazes, gritavam palavras de ordem e algumas faziam apresentações teatrais. Teve personagem vestido de Bolsonaro e figuras representando demônios e paciente da Prevent Senior, operadora de saúde acusada de tratar doentes com cloroquina e ocultar mortes por Covid.
Os atos em Goiás foram organizados pelo Fórum Goiano em Defesa dos Direitos, da Democracia e da Soberania. De acordo com os organizadores, estavam previstas manifestações para 15 cidades além da capital. Entre os locais que estavam marcados atos estão Anápolis, cidade de Goiás, Catalão, Formosa, Luziânia, Itumbiara e Pirenópolis.
O ato da Avenida Paulista, historicamente o principal ponto de protestos na cidade, ocorreu à tarde. A maior concentração de manifestantes ocorreu em frente ao Masp.
Em Belo Horizonte, a manifestação teve início na Praça da Liberdade, às 15h30. Manifestantes seguravam cartazes com palavras de ordem contra o presidente e pelo impeachment.
Em Vitória, capital do estado, a concentração começou por volta das 14h, na Universidade Federal do Espírito Santo, em Goiabeiras. O ato foi organizado pela Central Única dos Trabalhadores.
Além de pedir o impeachment de Bolsonaro, os participantes cobraram mais comida, emprego, renda e criticaram o comportamento do presidente na pandemia.
Iniciado às 9h, o ato de Maceió saiu da Praça Centenário e tomou a avenida Fernandes Lima. Com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), os manifestantes empunharam cartazes, faixas e bandeiras pela compra de mais vacinas, ataques às privatizações e em protesto pelos valores cobrados pela gasolina.
Munido de cartazes e bandeiras, um grupo caminhou pelas ruas de Salvador em protesto com o governo federal. Com foco em desemprego, saúde pública, educação e melhorias no serviço público – além de vacinas –, a manifestação mistura centrais sindicais, entidades estudantis, representantes de partidos políticos e movimentos sociais.
O centro histórico do Recife foi o palco para a principal manifestação da esquerda pernambucana. Faixas e cartazes pediram a destituição de Jair Bolsonaro, enquanto cobraram por vacinas contra a Covid-19 e mais empregos. A reforma administrativa do setor público também esteve no alvo dos protestos.
Fortaleza amanheceu com o centro da cidade tomado por faixas e bandeiras. Os participantes do ato caminharam pelas ruas da capital e protestavam contra o aumento da fome, por mais vagas de trabalho no mercado brasileiro e políticas de moradia. A reforma administrativa e as privatizações também entraram no rol de críticas.
O ato começou por volta das 15h na capital gaúcha. Manifestantes contrários ao governo de Jair Bolsonaro se concentraram no Largo Glênio Peres, no Centro Histórico.
Os manifestantes exibiram cartazes criticando a gestão do governo no combate à pandemia e reclamaram da alta de preços.
São Luís registrou protestos no centro da cidade. Os maranhenses clamaram por mais vacinas e pelo impeachment de Bolsonaro. Também houve gritos de apoio à possível candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência.
João Pessoa, Patos, Campina Grande e Cajazeiras tiveram manifestantes nas ruas. Na capital, dois grupos saíram de locais distintos e se encontraram no Ponto de Cem Mil Réis, protestando contra a fome e o preço dos combustíveis. Houve homenagens às vítimas da Covid-19 e críticas ao presidente da República.
Teresina teve manifestação a partir das 9h. O desemprego e a fome foram as principais pautas dos manifestantes, que se dividiram entre militantes, movimentos sociais e partidos políticos.
Conclamado por movimentos sociais, o ato de Palmas pediu a saída do presidente Bolsonaro, vacinação em massa e a volta do auxílio emergencial de R$ 600. A concessão do Parque Estadual do Jalapão também foi alvo de críticas.
Em Curitiba, o ato começou por volta das 15h. Os manifestantes se concentraram em frente à sede histórica da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e se posicionavam, dentre outas pautas, a favor da vacina contra o novo coronavírus.
Em Florianópolis, os manifestantes disseram não à venda dos Correios e o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Eles se reuniram no centro da cidade. Chapecó, Lages e Joinville também registraram atos.
Em Natal, no Rio Grande do Norte, manifestantes protestaram contra a alta dos preços dos alimentos, do gás de cozinha e dos combustíveis. “A fome não espera”, diz a frase escrita em uma geladeira cheia de ossos.
Os manifestantes se reuniram no bairro São Brás, em Belém, na manhã de hoje para pedir “Fora Bolsonaro”.
“Podemos recuperar dias letivos, mas a vida perdida, não”, diz uma faixa estendida em ato contra o presidente Jair Bolsonaro em Manaus, capital do Amazonas. Os manifestantes se concentraram na Praça da Saudade, no centro da cidade.
Fonte: Metrópoles