A Reforma Administrativa vai criar conflitos nas carreiras da educação

Publicado em 19 de outubro de 2021 às 10h24min

Tag(s): Reforma Administrativa



Para destruir universidades e institutos federais por dentro, o governo de Jair Bolsonaro criou a Reforma Administrativa (PEC 32/2020), para minar as relações internas entre seus trabalhadores e colocar as carreiras da Educação pública em choque, acabar com o Regime Jurídico Único (RJU) e com a estabilidade dos servidores públicos.
 
Com servidores contratados com diferentes vínculos, haveria uma fragmentação cada vez maior do trabalho.
 
Isso também ajudaria a enfraquecer a capacidade de resistência contra projetos futuros que tiverem como foco a destruição da educação e do ensino superior público. Servidores sem estabilidade teriam menos força para lutar pelos próprios direitos ou pelo bem coletivo.
 
Desde o começo, um dos principais objetivos do governo Bolsonaro é perseguir os servidores públicos (sobretudo docentes) e transferir a gestão dessas instituições para a iniciativa privada, para que os grandes empresários da educação lucrem com a excelência delas.
 
A PEC 32/2020 precisa ser barrada, ou ela destruirá as universidades e os institutos federais, que são essenciais para a construção de um país com mais igualdade e justiça social.
 
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Fonte: APUB
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