A luta contra a proposta de reforma administrativa do Governo Federal continua. Representantes do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) e da Proifes-Federação estão mobilizados, mais uma vez, em Brasília (DF), para alertar os parlamentares sobre os prejuízos que a PEC 32/20 podem gerar aos serviços públicos e à população.

O presidente do Adufg-Sindicato, professor Flávio Alves da Silva, participa do ato e destaca a importância do engajamento de todos nesta luta. “As próximas duas semanas são decisivas, pois o Governo Federal pode pautar a proposta a qualquer momento. Por isso, nossa mobilização é permanente. Vamos continuar insistindo pelos direitos dos docentes das universidades e institutos federais do País” ressalta.

O diretor administrativo da entidade, professor João Batista de Deus, também está presente. “Esta é a 12ª semana em Brasília. Não podemos parar nossa luta contra o desmonte dos serviços públicos e das universidades públicas. Juntamente com outros sindicatos, seguimos perseverantes para que a proposta seja barrada”.

Além deles, participa o professor Romualdo Pessoa, da Universidade Federal de Goiás (UFG). “Estamos vivendo um período terrível, marcado pela destruição da Ciência, da educação, dos serviços públicos. É preciso gritar ‘basta’ bem alto. Chega de tantos ataques. Não à PEC 32!”.

Retrocesso

Na prática, a proposta pode resultar em retrocessos que serão sentidos por todos. Se for aprovada, a reforma deve reduzir a importância do Estado e terceirizar serviços públicos, o que trará prejuízos, em especial, à população mais pobre, camada que mais depende de áreas, como saúde, educação e segurança. A PEC também ameaça a estabilidade e outros direitos históricos dos servidores em atividade e aposentados.

Fonte: Adufg-Sindicato