Com a insígnia Fome não é Fake o PROIFES-Federação realiza de 6 a 10 de dezembro a Semana dos Direitos Humanos, de maneira híbrida, com programação presencial em Brasília e virtual em todo o país e exterior.

“A semana dos Direitos Humanos é nosso grito de protesto e indignação por tantos direitos arduamente conquistados que foram e estão sendo destruídos no governo Bolsonaro, ou ameaçados. São mortes e extermínio de povos originais, feminicídio crescente, incentivo a discriminações de raça e orientação sexual e, o pior de todos, a fome e desemprego das maiorias minorizadas. Basta, chega de fome e morte, dor e tristeza, nós temos o direito à vida e a felicidade”, destacou a diretora de Direitos Humanos do PROIFES, Rosangela de Oliveira (SINDIEDUTEC-Sindicato).

A Semana terá uma performance artística relacionada à volta da fome no Brasil, um reunião híbrida do Grupo de Trabalho Direitos Humanos do PROIFES-Federação, e uma roda de conversa com representantes da Confederação Sindical da Educação dos Países de Língua Portuguesa.

Confira abaixo a Programação completa:

A volta da fome

O governo Bolsonaro trouxe a fome de volta ao Brasil. Em 2020, 116,8 milhões de brasileiros não tinham acesso pleno e permanente a alimentos. Desses, 43,4 milhões (20,5% da população) não contavam com alimentos em quantidade suficiente (insegurança alimentar moderada ou grave) e 19,1 milhões (9% da população) estavam passando fome (insegurança alimentar grave). Quase 20 milhões de brasileiros dizem passar 24 horas ou mais sem ter o que comer. Mais da metade (55%) da população brasileira sofria de algum tipo de insegurança alimentar em dezembro de 2020. Em 2013 o Brasil teve o melhor nível de segurança alimentar da série histórica (Pnad), com mais de 77% dos domicílios nessa condição. Em 2014, o Brasil inclusive deixou o chamado Mapa da Fome da ONU.

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Fonte: PROIFES Federação